Festa do Ramalhal 2025
Festa do Ramalhal 2025: Uma aldeia, sete dias e o coração cheio
Há festas populares… e depois há a Festa do Ramalhal. Quem conhece, sabe bem: isto não é só um arraial, é uma tradição que mexe com o orgulho local, com as raízes e com os laços da comunidade. Em 2025, o Ramalhal volta a vestir-se de festa entre os dias 13 e 20 de setembro — e o programa está mesmo à medida de quem gosta de música, devoção, convívio e aquele espírito que só se encontra em terras que ainda sabem o que é celebrar juntos.
Começa com os arcos, termina com fogo no céu
No sábado, dia 13, os tradicionais Arcos Revistos à Murtas marcam o início da festa. É daqueles momentos que dizem mais do que mil palavras — a aldeia a ver-se espelhada no esforço dos festeiros, nos enfeites feitos com mãos pacientes e na emoção de quem sabe que está a manter viva uma memória coletiva. À noite, a Banda Sonhovem abre o primeiro baile, com energia suficiente para pôr até os mais tímidos a dar um passinho de dança.
Domingo: música, missa e memórias
O dia 14 começa cedo com a Banda de Campelos a chegar ao som de alvorada, num ritmo que só acalma para dar lugar à missa em honra de Nossa Senhora da Ajuda e à majestosa procissão que percorre as ruas da localidade. Já a tarde traz o encontro de filarmónicas, e à noite, é a Banda Omega quem faz o povo esquecer o cansaço. Se ainda tiver pernas, claro.
Segunda a sexta: bailes, fés e fartura
De segunda a sexta, o Ramalhal não abranda. Há missas por intenção, há jantares a sair da cozinha com cheirinho a casa da avó (sim, há restaurante todos os dias, menos a 14 e 17), e há, claro, bailes noite após noite — com bandas como XL, Bico d’Obra, Ganda Banda e Katerdal Music. É música, é festa, é conversa à porta da barraca com um copo de vinho e uma fatia de pão com chouriço. E disso, ninguém se queixa.
Sábado: para rir, cantar… e despedir-se com brilho
O último sábado, 20 de setembro, é dia de tudo um pouco. Futebol hilariante entre solteiras e casadas (quem ganha? Isso pouco importa…), atuação do Coro Vozes ao Largo, e baile com a Banda Raska, que já vem com fama de pôr até as pedras a dançar. E como manda a tradição, há sessão de fogo de artifício a fechar — porque uma festa destas não acaba sem um céu iluminado e um último “até para o ano”.
Honestamente? É impossível sair do Ramalhal sem sentir que se pertence ali, nem que seja por uns dias. Já tem planos para setembro?
Cartaz

Programa
13 de Setembro – Sábado
17:30 – Levantamento dos Tradicionais Arcos Revistos à Murtas
22:00 – Baile com a Banda Sonhovem
14 de Setembro – Domingo
08:30 – Chegada da Banda de Música de Campelos
09:00 – Peditório no lugar do Ramalhal
16:30 – Chegada da Banda Filarmónica da Aldeia Grande
17:00 – Encontro das respetivas Bandas
18:00 – Entrega da Bandeira ao futuro juiz da Festa de 2026
22:00 – Baile com a Banda Omega
15 de Setembro – Segunda-feira
22:00 – Baile com a Banda XL
16 de Setembro – Terça-feira
22:00 – Baile com a Banda Bico d’Obra
18 de Setembro – Quinta-feira
22:00 – Baile com a Banda Ganda Banda
19 de Setembro – Sexta-feira
22:00 – Baile com Katerdal Music
20 de Setembro – Sábado
10:00 – Jogo de Futebol: Solteiras vs. Casadas
16:00 – Atuação do Coro Vozes ao Largo
22:30 – Baile com a Banda Raska
Encerramento dos festejos com uma sessão de Fogo de Artifício
Programa Religioso
13 de Setembro – Sábado
19:30 – Missa em honra de São Lourenço
14 de Setembro – Domingo
15:30 – Missa em honra de Nossa Senhora da Ajuda
17:30 – Majestosa Procissão pelas ruas da localidade
15 de Setembro – Segunda-feira
16:00 – Missa por intenção dos Festeiros Vivos e Falecidos na “Barraca dos Festeiros”
Restaurante
Almoços a partir das 12:00 (todos os dias com exceção dos dias 14 e 17)
Jantares a partir das 19:30 (todos os dias com exceção do dia 17)