Festas de Árvore 2025
Festas de Árvore 2025 — tradição, música e emoção que atravessam gerações
Há festas que são só calendário, e depois há as de Árvore. A freguesia junta-se, o tempo abranda e de repente tudo faz sentido: os sinos, o cheiro a petisco, o som dos bombos a ecoar entre as casas. As Festas de Árvore 2025 chegam entre 6 e 10 de agosto com aquele sabor especial que só quem cresceu (ou voltou) nesta terra sabe explicar. Uma mistura bonita de fé, música, e memória partilhada.
6 de agosto — Começa-se com calma, mas com o coração cheio
A abertura é solene, com a Missa da Transfiguração às 19h00. Não há tasquinhas nem bombos ainda, só silêncio e oração. Mas é nesse silêncio que tudo começa a ganhar forma. Porque a festa também é espiritual, e em Árvore, honra-se a fé com a mesma dedicação com que se monta um palco ou se aquece um tacho.
8 de agosto — quando os sons e os sabores se instalam
Logo às 08h00, a alvorada marca o verdadeiro início da festa — e quem disser que não acorda com um sorriso ao ouvir os primeiros estalos dos foguetes está a mentir. Às 19h00, abrem-se as tasquinhas: cheiro a caldo verde, rojões, bolinhos de bacalhau. A aldeia enche-se de aromas e conversas animadas.
Pouco depois, às 21h00, o desfile dos grupos folclóricos traz cor e movimento. Às 21h30, os ranchos ocupam o palco e fazem o que melhor sabem — dançar e cantar as raízes de um povo. E nem é preciso ser entendido para se emocionar.
9 de agosto — bombos, rifas e um espetáculo de emoções
A manhã começa com força: o Grupo de Bombos de Gião percorre as ruas e ninguém fica indiferente. Depois, à noite, às 21h00, o grupo Ruxaxá sobe ao palco com a sua energia contagiante, enquanto se faz o tradicional sorteio das rifas (quem nunca teve esperança de levar o presunto para casa?).
Às 21h30, Cristiana Sá & Companhia tomam conta da festa com um concerto que promete pôr toda a gente a cantar. E quando o relógio bate meia-noite… o céu ilumina-se com o fogo de artifício. É daquelas imagens que ficam guardadas por meses.
10 de agosto — a fé regressa, mas a festa não abranda
O dia é longo e bonito. Começa às 08h00 com a entrada da Orquestra Filarmónica 12 de Abril, que depois oferece um concerto matinal. Às 11h15, celebra-se a Missa Solene em honra do Divino Salvador. Mas a tarde ainda guarda momentos especiais.
Há novo concerto às 14h30, fanfarra às 17h00, oração às 17h30 e às 18h00, a Majestosa Procissão do Padrão — um dos momentos mais simbólicos da festa. A despedida da fanfarra e da orquestra, entre as 19h00 e as 20h00, marca o fim com dignidade. E claro, não podia faltar a girândola final — aquele adeus barulhento que diz, no fundo: “Voltamos para o ano.”
Mais do que festa — é reencontro, é pertença
As Festas de Árvore não são feitas só de programação. São feitas de reencontros, daquele abraço que ficou adiado, da mesa cheia de filhos, primos e netos que regressam só “por uns dias”. E honestamente? É isso que lhes dá alma. Porque celebrar é, muitas vezes, só mais uma forma de dizer: estamos juntos.
Cartaz

Programa
6 de agosto
19:00 – Missa da Solenidade da Transfiguração
8 de agosto
08:00 – Alvorada
19:00 – Abertura das tasquinhas
21:00 – Desfile dos Grupos Folclóricos
21:30 – Atuação dos Ranchos
9 de agosto
08:00 – Arruada com o Grupo de Bombos de Gião
21:00 – Atuação do Grupo Ruxaxá e Sorteio das Rifas
21:30 – Concerto Cristiana Sá & Companhia
00:00 – Fogo de Artifício
10 de agosto
08:00 – Entrada da Orquestra Filarmónica 12 de Abril seguido de concerto
11:15 – Missa Solene em Honra do Divino Salvador
14:30 – Concerto da Orquestra
17:00 – Entrada da Fanfarra do Agrupamento CNE de Santiago da Cruz
17:30 – Oração ao Divino Salvador
18:00 – Majestosa Procissão do Padrão
19:00 – Despedida da Fanfarra
20:00 – Despedida da Orquestra Filarmónica 12 de Abril
Encerramento das festividades com girândola de fogo