Festas de São João 2025 - Anobra

Programa
19 de junho
20:00 – Abertura das festas
21:00 – Recitação do terço seguida de Procissão das velas
20 de junho
09:30 – Chegada dos Gaiteiros “Os Alegres”
10:30 – Abertura do Bar e da Quermesse
22:00 – Tuna Académica “Quantunna”
23:00 – Baile com o Grupo “Ira”
02:00 – Atuação DJ Rob Duartez
21 de junho
09:00 – Chegada dos Gaiteiros “Os Alegres”
17:00 – Jogos Tradicionais
22:00 – G.E.F. de Anobra
23:00 – Baile com o Grupo “Ondas”
02:00 – Atuação DJ Helio T
22 de junho
08:30 – Chegada dos Gaiteiros “Os Alegres”
09:00 – Volta da Bandeira pela freguesia
15:30 – Chegada da banda Filarmonica de V. N. de Anços
16:00 – Missa solene em honra de S. João seguida de Procissão
18:00 – G.F.E da Ribeira da Mata
18:30 – Tradicionais Cavalhadas
19:00 – Grupo de Cantares “Anobra Encanta”
22:00 – Baile com o Grupo “JV Music”
23 de junho
19:00 – Entrega da Bandeira
20:00 – Tradicional sardinada e “Recriações do antigamente”
20:30 – Marchas populares de Vila Pouca de Cernache
21:30 – Baile com “Tó Miau e amigos”
24:00 – Encerramento dos festejos
Sabe aquela altura do ano em que o ar cheira a sardinha, a terra vibra com o som dos bombos e o coração aquece só de ver a aldeia cheia? Pois bem, em Anobra, isso chama-se Festas de São João — e em 2025, prometem ser das que não se esquecem.
Durante cinco dias (de 19 a 23 de junho), a freguesia transforma-se num palco vivo onde a fé, a música, os petiscos e a memória coletiva se cruzam como nos bons velhos tempos… só que agora com DJs a fechar a noite.
Quinta-feira: abre a alma, acende-se a luz
Tudo começa na quinta, 19 de junho, com um arranque sereno mas carregado de simbolismo. Às 20h, soam os primeiros aplausos com a abertura oficial das festas. Logo a seguir, pelas 21h, há recitação do terço e procissão das velas — e aqui, não há como ficar indiferente. Mesmo quem não é dado à religião sente aquela energia especial das noites iluminadas por fé e silêncio.
Sexta: das gaitas ao DJ, sem perder o ritmo
Na sexta-feira, 20, o dia começa com alegria sonora — e da boa. Os gaiteiros “Os Alegres” chegam pelas 09h30 e, com eles, entra no ar aquela nostalgia boa das romarias antigas.
A partir das 10h30, abrem-se as portas do bar e da quermesse. E depois? Bem, a noite traz de tudo um pouco: Tuna Quantunna às 22h, seguida do baile com o grupo “Ira” às 23h. Mas se acha que isso é o fim… espere. Às 02h da manhã, entra em cena o DJ Rob Duartez, e o terreiro vira pista. Quem disse que a tradição não sabe dançar?
Sábado é dia de brincar, dançar e voltar aos clássicos
Sábado, 21 de junho. Os “Alegres” voltam a acordar a freguesia às 09h. Depois, a tarde é para rir e competir nos jogos tradicionais às 17h — daquelas coisas simples que, sem darmos por isso, aquecem o espírito.
À noite, atua o Grupo Etnográfico e Folclórico de Anobra às 22h — e aqui não é só dança, é identidade a pulsar. Depois, o grupo “Ondas” pega no baile e leva até de madrugada. Ah, e sim: às 02h, DJ Helio T fecha a jornada com batidas modernas numa festa com raízes bem antigas. É este o equilíbrio certo, não é?
Domingo: o dia mais nosso
Domingo, 22 de junho, é o coração da festa. Desde cedo, às 08h30, os gaiteiros já anunciam que é dia grande. Há Volta da Bandeira, Banda Filarmónica, Missa solene com procissão, e — claro — as Cavalhadas às 18h30, que nunca podem faltar.
A tarde vai passando entre o grupo de cantares “Anobra Encanta” e a alegria que se vai espalhando entre copos e conversas. Às 22h, fecha-se o dia com o grupo “JV Music” a embalar os resistentes.
Segunda-feira: sardinha no pão e memórias no bolso
Segunda, 23. Último dia. Mas não é para menosprezar: é dia da entrega da Bandeira (às 19h) e, claro, da sardinada às 20h. Há também as tão esperadas “Recriações do antigamente” — aquele momento em que os mais velhos brilham a contar como era, e os mais novos ouvem… com sorte, de boca cheia.
Ainda há espaço para as marchas populares de Vila Pouca de Cernache (20h30), e depois, baile com o inconfundível Tó Miau e amigos. Fecha-se a festa à meia-noite, mas o espírito — esse — fica mais uns dias.
No fim das contas…
Anobra faz do São João muito mais do que uma festa. É o ponto de encontro de gerações, o abraço ao vizinho, o bailarico com o primo que já não via há anos. É ver os mais novos correrem com fartura e os mais velhos sorrirem com saudade.
E sabe que mais? No meio da música, das luzes e dos petiscos, há ali qualquer coisa que nos faz sentir… em casa.