Festas do Senhor dos Aflitos 2025 em Valadares

Festas do Senhor dos Aflitos 2025 em Valadares

Programa

4 de julho, sexta-feira

21:30 – Atuação do Grupo Folclórico de Valadares

22:30 – Variedades com Nyhamar e Porfírio Manuel

5 de julho, sábado

15:00 – Missa Solenizada na Capela do Divino Salvador – Praia de Valadares, seguida de procissão para a Igreja Paroquial, acompanhada da Fanfarra e Corpo Ativo dos Bombeiros de Valadares

16:30 – Receção no Largo da Estação às Bandas: Sociedade Musical 1º Agosto – Coimbrões, Banda Musical de São Cristóvão de Rio Tinto, tocando nos coretos até às 24h00

21:00 – Missa Vespertrina – Solenizada

6 de julho, domingo

08:00 – Missa Dominical e Reentrada das Bandas de Música nos Coretos

11:00 – Missa Solene presidida pelo Senhor Bispo Dom Manuel Linda

17:00 – Majestosa Procissão

22:00 – Espetáculo musical Rui Porto e sua Banda

7 de julho, segunda-feira

09:00 – Reentrada da Sociedade Musical 1º de Agosto

11:30 – Missa Solene

18:00 – Majestosa Procissão

21:30 – Início do concerto pelas referidas bandas de música

23:30 – Sessão de Fogo de Artifício

01:00 – Despedida das Bandas de Música

8 de julho, terça-feira

21:00 – Missa de Ação de Graças Solenizada

22:00 – Atuação do agrupamento musical Música e Som

12 de julho, sábado

17:00 – Retorno da Imagem do Divino Salvador para a Capela da Praia

Valadares celebra o Senhor dos Aflitos com tradição, fé e muita música

Há festas que vão além do cartaz — são o espelho de uma comunidade inteira. As Festas do Senhor dos Aflitos 2025, em Valadares, são precisamente isso: uma mistura bonita de devoção, encontros, memórias e noites quentes cheias de vida. De 4 a 12 de julho, esta vila costeira do concelho de Vila Nova de Gaia volta a vestir-se de festa, num daqueles programas que apetece viver do princípio ao fim.

Sexta-feira, 4 de julho – o aquecimento começa no largo

A semana arranca de forma bem tradicional — com o Grupo Folclórico de Valadares às 21h30, a lembrar-nos que as raízes também dançam. Logo depois, às 22h30, entram em cena Nyhamar e Porfírio Manuel, numa noite que mistura variedades e música popular. Sabe aquela vibe de arraial onde até os mais tímidos acabam por cantar de boca cheia? É por aí.

Sábado, 5 de julho – fé, marcha e música nos coretos

A tarde começa com um dos momentos mais simbólicos: a Missa Solenizada na Capela do Divino Salvador às 15h, seguida da tradicional procissão até à Igreja Paroquial, acompanhada pela Fanfarra e os Bombeiros de Valadares. É bonito ver como a fé percorre as ruas, devagar, ao ritmo dos passos e das preces.

Pouco depois, às 16h30, as bandas filarmónicas enchem o Largo da Estação com música — e quem já viveu essa experiência sabe que não é só som: é emoção que se instala nos ouvidos e no peito. Até à meia-noite, a Sociedade Musical 1º de Agosto – Coimbrões e a Banda Musical de São Cristóvão de Rio Tinto tocam nos coretos, em modo concerto partilhado e bem-disposto.

Domingo, 6 de julho – o coração da festa bate mais forte

O domingo é sempre especial. Começa cedo, às 08h, com missa e mais música nos coretos. Às 11h, a Missa Solene presidida pelo Bispo D. Manuel Linda é daqueles momentos que junta crentes e curiosos numa só harmonia. Mas é à 17h que tudo ganha outra dimensão, com a Majestosa Procissão pelas ruas enfeitadas e cheias de respeito.

À noite, a festa vira palco. Às 22h, Rui Porto e sua Banda sobem ao palco para um espetáculo que promete ser daqueles que se guardam na memória — e talvez no telemóvel também, vá.

Segunda-feira, 7 de julho – tradição que resiste ao tempo

O dia começa com a reentrada da banda às 09h e, mais tarde, a Missa Solene às 11h30. Ao fim da tarde, às 18h, outra Majestosa Procissão percorre a freguesia. E quando a noite cai? As bandas voltam ao palco às 21h30, encerrando o ciclo com música de alma e pulmão cheio. Às 23h30, os céus de Valadares iluminam-se com fogo de artifício — o típico “wow” coletivo está garantido. E por fim, às 01h, as bandas despedem-se, mas nunca de verdade.

Terça-feira e o sábado seguinte – o adeus com graça

No dia 8 de julho, às 21h, realiza-se a Missa de Ação de Graças, seguida da atuação do agrupamento Música e Som. Um fecho mais calmo, mas cheio de sentimento. E como manda a tradição, só no sábado, 12 de julho, às 17h, é que a imagem do Divino Salvador regressa à Capela da Praia, fechando o ciclo com a mesma serenidade com que tudo começou.

As Festas do Senhor dos Aflitos não são só para quem tem fé — são para quem tem memória, quem valoriza o que une uma terra. E em Valadares, esse elo é forte. É feito de passos na procissão, de notas nos coretos e de sorrisos entre barracas. Há quem venha por nostalgia, outros por curiosidade. Mas todos, de uma forma ou outra, voltam sempre.