Festas do Senhora da Cruz 2025 - Balasar

Programa
5 de Julho
Início das Pregações
21:30 – Batalha Braga
22:00 – Lucy Teixeira
No final – DJ Biggie
6 de Julho
15:00 – Despique de Concertinas e Leilão de Ofertas
10 de Julho
21:30 – Rancho Etnográfico de Ribeirão, Rancho Regional de Frazão e Grupo de Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia
11 de Julho
21:30 – Chegada da Imagem de Nossa Senhora da Torre – Braga
22:00 – Tenor João Mendonza
12 de Julho
08:00 – Salva de Morteiros
Grupo de Bombos Amigos da Galhofa
21:30 – Despique de Bombos
22:30 – Nuno Ribeiro
00:00 – Sessão de Fogo de Artifício – Douro Pirotecnia
No final – DJ MCMarcoFerr.
13 de Julho
08:00 – Salva de Morteiros
Chegada da Banda de Música da Póvoa de Varzim e da Banda de Música da Trofa
10:00 – Eucaristia Solene
13:00 – Início dos Atos Religiosos e Majestosa Procissão (carga da Casa Palhares, com 27 andores)
18:00 – Rancho Folclórico Recreativo de Tabelados
20:00 – Despique das Bandas de Música
00:00 – Grandiosa Sessão de Fogo de Artifício – Douro Pirotecnia
14 de Julho
10:00 – Beija pés ao Senhor da Cruz
11:00 – Banda de Música de Areosa
15:00 – Eucaristia de Encerramento
17:00 – Descida da imagem de Nossa Senhora da Torre – Braga
Batalha das Flores
Quando o verão aquece os campos do norte, há um lugar em Balasar onde o calor ganha um sentido especial — as Festas da Senhora da Cruz. Mais do que um evento religioso, são dias de alma cheia, de reencontros, de música que se sente no peito e de tradições que nos agarram à terra. Em 2025, o programa está, como se costuma dizer, de arromba!
5 de julho — Um arranque com energia e ritmo
As pregações marcam o início da festividade. Um momento de recolhimento e fé, essencial para quem vive estas festas com o coração. Mas quando o relógio marcar vinte e uma horas e trinta minutos, Balasar ganha nova vida com a atuação da banda Batalha Braga, logo seguida, às vinte e duas horas, por Lucy Teixeira. E se pensas que a noite termina aqui, espera só pelo DJ Biggie — porque quando ele entra, ninguém fica parado.
6 de julho — Tarde de raízes e tradição
Ao soar das quinze horas, a tradição sobe ao palco com o despique de concertinas e o tradicional leilão de ofertas. Um daqueles momentos em que o povo se junta, ri, puxa pelas raízes e partilha histórias de outros tempos — tudo ao som de melodias que nos são tão familiares como um bom caldo verde.
10 de julho — Uma noite ao sabor da cultura popular
É às vinte e uma horas e trinta minutos que se abre espaço para a cultura etnográfica, com atuações do Rancho Etnográfico de Ribeirão, do Rancho Regional de Frazão e do emblemático Grupo de Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia. Aqui, dançam-se histórias e canta-se a vida — como só o folclore sabe fazer.
11 de julho — Emoção e espiritualidade em crescendo
A chegada da imagem de Nossa Senhora da Torre, marcada para as vinte e uma horas e trinta minutos, traz consigo uma carga simbólica arrebatadora. A fé enche a rua, as velas iluminam os rostos, e o silêncio diz tudo. Logo depois, às vinte e duas horas, o tenor João Mendonza dá voz à devoção com um concerto que promete tocar fundo.
12 de julho — Bombos, música e fogo no céu
O dia começa cedo, às oito horas, com uma salva de morteiros. É o acordar sonoro de um dia em cheio. Os Bombos Amigos da Galhofa preenchem o espaço com alegria e tradição, preparando o terreno para o despique de bombos às vinte e uma horas e trinta minutos. Depois, às vinte e duas horas e trinta minutos, Nuno Ribeiro sobe ao palco — e se a voz dele não te prender, espera até à meia-noite pela sessão de fogo de artifício da Douro Pirotecnia. Ah, e claro, a noite fecha com DJ MCMarcoFerr. A festa não tem hora para acabar.
13 de julho — Dia grande, com tudo o que se espera
Às oito horas, nova salva de morteiros. As bandas da Póvoa de Varzim e da Trofa chegam com toda a pompa e circunstância. A eucaristia solene acontece às dez horas e os atos religiosos seguem a partir das treze horas, culminando numa majestosa procissão com nada mais, nada menos que vinte e sete andores — coisa que só se vê por cá. Mais tarde, às dezoito horas, entra o Rancho de Tabelados, e às vinte horas é a vez das bandas de música disputarem os aplausos num despique vibrante. A fechar, mais fogo no céu à meia-noite — e que ninguém pense em ir dormir cedo.
14 de julho — Despedida com alma e emoção
O último dia começa às dez horas com o tradicional beija-pés ao Senhor da Cruz. A música continua com a Banda de Areosa às onze horas, antes da eucaristia de encerramento às quinze horas. Às dezassete horas, desce a imagem de Nossa Senhora da Torre. A Batalha das Flores fecha as festividades com um toque de cor, alegria e aquela nostalgia que só sentimos quando algo bom está a terminar.
Balasar sabe receber como ninguém
Estas festas não são apenas um programa — são uma experiência vivida com todos os sentidos. Seja pelos concertos, pela fé, pelos sabores dos petiscos das barraquinhas, ou pelos reencontros entre vizinhos e familiares que não se viam há meses. Balasar, em julho, é palco de emoções que não se explicam — vivem-se. E tu, vais ficar de fora?