Mostra de Artesanato de Gavião 2025

Mostra de Artesanato de Gavião 2025

Programa

𝐃𝐢𝐚 𝟏𝟕 𝐝𝐞 𝐣𝐮𝐥𝐡𝐨 (𝐪𝐮𝐢𝐧𝐭𝐚)
19:00 – Abertura do recinto com a Banda Juvenil do Município de Gavião e a Banda Municipal de Machico
19:30 – Animação com Bombos de Avis
20:00 – Abertura do Espaço Kids
22:00 – Carlão
23:30 – José Cid
02:00 – Dupla Mete Cá Sets

𝐃𝐢𝐚 𝟏𝟖 𝐝𝐞 𝐣𝐮𝐥𝐡𝐨 (𝐬𝐞𝐱𝐭𝐚)
19:30 – Abertura do Espaço Kids
20:30 – Tuna de Machim
22:00 – Festa M80
01:30 – Dj Topo
03:00 – Gazaboys

𝐃𝐢𝐚 𝟏𝟗 𝐝𝐞 𝐣𝐮𝐥𝐡𝐨 (𝐬𝐚́𝐛𝐚𝐝𝐨)
10:00 – Passeio de Cicloturismo
16:30 – Cerimónia de Inauguração do Museu de Arte e da Atrelagem de Gavião
17:30 – Sunset na Eco Laguna
18:00 – Exibição Ibérica Inaugural de Viaturas Hipomóveis do século XIX e XX
18:30 – Abertura Espaço Kids
18:30 – Desfile de Bandas Filarmónicas
19:30 – Atuação da Banda Municipal de Machico – Palco secundário
22:00 – Tributo a Bryan Adams
23:30 – Julinho KSD
01:30 – Danni Gato
03:00 – Danni Vita

𝟐𝟏 𝐝𝐞 𝐣𝐮𝐥𝐡𝐨 (𝐝𝐨𝐦𝐢𝐧𝐠𝐨)
09:00 – Torneio Concelhio de Jogos Tradicionais Torre Cimeira
18:00 – Abertura do Espaço Kids
18:30 – Prof. Idalécio no Espaço Kids
19:00 – Sunset Dj no palco secundário
21:30 – ATHIS
22:30 – Vizinhos
23:30 – Ana Moura
01:30 – African Groove

Mostra de Artesanato de Gavião 2025: Tradição, alma e boa música num só lugar

Julho chega a Gavião com um cheirinho especial no ar — mistura de madeira trabalhada à mão, bancas de doces regionais e aquele burburinho típico das festas que começam ao fim da tarde e se prolongam madrugada dentro. A Mostra de Artesanato de Gavião 2025 não é só mais um evento de verão. É um encontro entre gerações, entre sons e sabores, entre o que é antigo e o que é novo. E, este ano, o cartaz está de mãos dadas com a tradição… mas com os dois pés bem fincados no presente.

Durante quatro dias, o concelho transforma-se num palco vivo onde o artesanato convive com espetáculos, passeios culturais, sunsets na Eco Laguna e — claro — muita música para todos os gostos. E que música!

Julinho KSD – O novo sangue que já mexe com multidões

Julinho KSD não é só um nome forte entre os mais jovens. É a prova viva de que o rap, o afrobeat e os ritmos urbanos vieram para ficar. E mais do que isso — vieram para unir. A sua atuação no sábado promete ser elétrica, dançável e carregada de emoções soltas. Não será surpresa se ouvirmos o público a acompanhar, verso por verso, com aquela energia crua que só um concerto ao vivo consegue gerar.

Ana Moura – A voz que leva o fado para lá do fado

No domingo, fecha-se o pano com chave de ouro: Ana Moura sobe ao palco com a elegância de sempre. Mas quem já a viu ao vivo sabe que a sua presença é tudo menos previsível. Ana pega no fado, torce-o com influências de soul, de pop, de qualquer coisa que não se explica — e entrega-nos uma experiência emocional que toca até quem acha que “não gosta muito de fado”. Prepare-se para arrepios. Literalmente.

José Cid – O eterno inconformado que nunca desilude

Na quinta, quando José Cid começar a entoar “Como o macaco gosta de banana” ou “Vinte anos”, vai ver pessoas de todas as idades a sorrir. E isso diz tudo. Cid é sinónimo de nostalgia — mas também de irreverência, porque nunca se acomodou. A sua atuação é sempre uma viagem no tempo, com bilhete só de ida para os bons velhos tempos… com som de sintetizador pelo meio.

Carlão – Palavra, ritmo e autenticidade

Também na noite de abertura, Carlão traz um peso diferente — aquele peso bom das letras que nos fazem pensar, mas com beats que fazem o corpo mexer. Há qualquer coisa de visceral na sua entrega. Ele não canta apenas — ele sente. E transmite. Vai ser daquelas noites em que se canta de punho cerrado… e sorriso no rosto.

No fundo, a Mostra de Artesanato de Gavião é feita disto: de contrastes que fazem sentido, de raízes que se renovam. Com os pés na terra e o coração ao alto. Como só o Alentejo sabe.