Praça Doutor José de Oliveira Salvador, Espinho

Festas de São Lourenço 2025 - Vila Chã, Esposende

Programa

01 de Agosto, Sexta-feira

08:30 – Início das festividades em honra de S. Lourenço

20:30 – Inauguração do Arraial no Monte S. Lourenço

21:30 – Procissão de Velas da capela S. Lourenço para a Igreja Parroquial de Vila Chã. Dando início à novena que será celebrada às 19:00 na Igreja Parroquial de Vila Chã, de segunda a sexta

 

02 de Agosto, Sábado – Festa do Emigrante

Vários artistas musicais, locais e internacionais

 

03 de Agosto, Domingo

09:00 – Convívio da freguesia no Castro de S. Lourenço

16:00 – Festival Folclórico no anfiteatro

Grupo Folclórico da Casa do Povo Santa Cruz do Bispo

Grupo Folclórico de Viana do Castelo

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aguçadoura

Ronda de Vila Chã

 

07 de Agosto, Quinta-feira

22:00 – Santamaria

00:00 – DJ Al_Bino

 

08 de Agosto, Sexta-feira

08:30 – Saída do grupo Zés Pereiras que percorrerá todas as ruas da freguesia de Vila Chã

22:00 – Siga a Farra

00:00 – Pete Tha Zouk

 

09 de Agosto, Sábado

08:00 – Uma “Salva de Morteiros” anunciará as grandes festividades

10:00 – Eucaristia na Igreja Parroquial com o Sacramento da Santa Unção

15:00 – Entrada das bandas de música: Banda de Música de Antas e Banda de Música de Belinho

22:00 – João Dantas

23:30 – Soraia Ramos

 

10 de Agosto, Domingo

08:00 – Uma Salva de Morteiros

08:30 – Saída da procissão solene da Igreja Parroquial em direção ao recinto de S. Lourenço

10:45 – Missa campal no Castro de S. Lourenço

16:00 – Procissão e Sermão em honra de S. Lourenço

17:30 – Despedida da Fanfarra e Banda de Música

22:00 – Nuno Ribeiro

Encerramento das festividades

Há festas que se fazem com fogo de artifício e cartazes vistosos — e depois há a Festa de São Lourenço em Vila Chã, Esposende, onde cada momento carrega história, fé e um sentido de comunidade que não se escreve, sente-se. De 1 a 10 de agosto, o monte enche-se de luz, música e gente que volta — mesmo quem está longe — para viver tudo outra vez.

Começa com fé e velas na mão

Logo na sexta-feira, dia 1, às 08h30, soam os primeiros sinais: começa a romaria. Mas é ao cair da noite que o arraial se inaugura no Monte S. Lourenço, aquele lugar onde o mar e o céu se encontram. Às 21h30, a Procissão de Velas desce da capela até à Igreja Paroquial — um ritual de silêncio e luz que emociona até quem diz que não é de fé. A partir de segunda, a novena diária às 19h00 será o centro espiritual da festa, como manda a tradição.

O dia do emigrante: reencontros e palco cheio
No sábado, 2 de agosto, a festa vira celebração de saudades e abraços longos. É a Festa do Emigrante, com atuações de artistas locais e internacionais — e não é exagero dizer que se canta e dança até já nem se lembrar das horas. Se conhece Vila Chã, sabe que este dia é dos mais sentidos.

Domingo de convívio, folclore e calor bom

No domingo, dia 3, o Castro de S. Lourenço volta a ser palco de sorrisos com o convívio da freguesia logo pela manhã. Às 16h00, o festival folclórico traz à cena grupos de várias regiões — Santa Cruz do Bispo, Viana do Castelo, Aguçadoura — com a Ronda de Vila Chã a fechar com a prata da casa. Uma tarde que soa a raízes, passos antigos e vozes que ainda sabem as letras todas.

Quinta a domingo: música, procissões e alma cheia

Prepare-se, porque os dias seguintes são um crescendo. Na quinta (7), os Santamaria sobem ao palco às 22h00 e depois o DJ Al_Bino garante que ninguém vai embora cedo.

Na sexta (8), os Zés Pereiras dão a alvorada e, à noite, é festa pegada com Siga a Farra e Pete Tha Zouk a fechar. E no sábado (9), tudo ganha ainda mais corpo: salva de morteiros, eucaristia com Santa Unção, chegada das bandas de Antas e Belinho, e concertos com João Dantas e Soraia Ramos a partir das 22h00. Uma noite quente, daquelas de camisola ao ombro e sapatos na mão.

O dia grande — e a despedida

No domingo, 10 de agosto, o dia começa cedo, com procissão solene e missa campal no Castro, seguido da procissão principal à tarde e a despedida das bandas. É o final com gosto agridoce: a alma cheia, o corpo cansado, o coração já com saudades. Às 22h00, Nuno Ribeiro fecha com chave de ouro. E aí sim, é o fim — mas só até para o ano.

Se nunca foi, vá. Se já foi, sabe: há festas que não se explicam — vivem-se. E a de São Lourenço é uma delas.