Praça Doutor José de Oliveira Salvador, Espinho

Programa
01 de Agosto, Sexta-feira
08:30 – Início das festividades em honra de S. Lourenço
20:30 – Inauguração do Arraial no Monte S. Lourenço
21:30 – Procissão de Velas da capela S. Lourenço para a Igreja Parroquial de Vila Chã. Dando início à novena que será celebrada às 19:00 na Igreja Parroquial de Vila Chã, de segunda a sexta
02 de Agosto, Sábado – Festa do Emigrante
Vários artistas musicais, locais e internacionais
03 de Agosto, Domingo
09:00 – Convívio da freguesia no Castro de S. Lourenço
16:00 – Festival Folclórico no anfiteatro
Grupo Folclórico da Casa do Povo Santa Cruz do Bispo
Grupo Folclórico de Viana do Castelo
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aguçadoura
Ronda de Vila Chã
07 de Agosto, Quinta-feira
22:00 – Santamaria
00:00 – DJ Al_Bino
08 de Agosto, Sexta-feira
08:30 – Saída do grupo Zés Pereiras que percorrerá todas as ruas da freguesia de Vila Chã
22:00 – Siga a Farra
00:00 – Pete Tha Zouk
09 de Agosto, Sábado
08:00 – Uma “Salva de Morteiros” anunciará as grandes festividades
10:00 – Eucaristia na Igreja Parroquial com o Sacramento da Santa Unção
15:00 – Entrada das bandas de música: Banda de Música de Antas e Banda de Música de Belinho
22:00 – João Dantas
23:30 – Soraia Ramos
10 de Agosto, Domingo
08:00 – Uma Salva de Morteiros
08:30 – Saída da procissão solene da Igreja Parroquial em direção ao recinto de S. Lourenço
10:45 – Missa campal no Castro de S. Lourenço
16:00 – Procissão e Sermão em honra de S. Lourenço
17:30 – Despedida da Fanfarra e Banda de Música
22:00 – Nuno Ribeiro
Encerramento das festividades
Há festas que se fazem com fogo de artifício e cartazes vistosos — e depois há a Festa de São Lourenço em Vila Chã, Esposende, onde cada momento carrega história, fé e um sentido de comunidade que não se escreve, sente-se. De 1 a 10 de agosto, o monte enche-se de luz, música e gente que volta — mesmo quem está longe — para viver tudo outra vez.
Começa com fé e velas na mão
Logo na sexta-feira, dia 1, às 08h30, soam os primeiros sinais: começa a romaria. Mas é ao cair da noite que o arraial se inaugura no Monte S. Lourenço, aquele lugar onde o mar e o céu se encontram. Às 21h30, a Procissão de Velas desce da capela até à Igreja Paroquial — um ritual de silêncio e luz que emociona até quem diz que não é de fé. A partir de segunda, a novena diária às 19h00 será o centro espiritual da festa, como manda a tradição.
O dia do emigrante: reencontros e palco cheio
No sábado, 2 de agosto, a festa vira celebração de saudades e abraços longos. É a Festa do Emigrante, com atuações de artistas locais e internacionais — e não é exagero dizer que se canta e dança até já nem se lembrar das horas. Se conhece Vila Chã, sabe que este dia é dos mais sentidos.
Domingo de convívio, folclore e calor bom
No domingo, dia 3, o Castro de S. Lourenço volta a ser palco de sorrisos com o convívio da freguesia logo pela manhã. Às 16h00, o festival folclórico traz à cena grupos de várias regiões — Santa Cruz do Bispo, Viana do Castelo, Aguçadoura — com a Ronda de Vila Chã a fechar com a prata da casa. Uma tarde que soa a raízes, passos antigos e vozes que ainda sabem as letras todas.
Quinta a domingo: música, procissões e alma cheia
Prepare-se, porque os dias seguintes são um crescendo. Na quinta (7), os Santamaria sobem ao palco às 22h00 e depois o DJ Al_Bino garante que ninguém vai embora cedo.
Na sexta (8), os Zés Pereiras dão a alvorada e, à noite, é festa pegada com Siga a Farra e Pete Tha Zouk a fechar. E no sábado (9), tudo ganha ainda mais corpo: salva de morteiros, eucaristia com Santa Unção, chegada das bandas de Antas e Belinho, e concertos com João Dantas e Soraia Ramos a partir das 22h00. Uma noite quente, daquelas de camisola ao ombro e sapatos na mão.
O dia grande — e a despedida
No domingo, 10 de agosto, o dia começa cedo, com procissão solene e missa campal no Castro, seguido da procissão principal à tarde e a despedida das bandas. É o final com gosto agridoce: a alma cheia, o corpo cansado, o coração já com saudades. Às 22h00, Nuno Ribeiro fecha com chave de ouro. E aí sim, é o fim — mas só até para o ano.
Se nunca foi, vá. Se já foi, sabe: há festas que não se explicam — vivem-se. E a de São Lourenço é uma delas.