Festas de São Tiago 2025 - Lever

Programa
25 de Julho – Sexta
08:00 – Alvorada
21:30 – Rancho Folclórico de Lever
22:00 – Grupo Folclórico Santo André de Lever
23:30 – DJ na Barraca | DJ SU
26 de Julho – Sábado
08:00 – Alvorada
17:00 – Desfile da Fanfarra de Lever (Costureiras – Largo do Santo)
21:00 – Luana Sousa
22:30 – Super Mars
00:00 – DJ na Barraca | DJ FLOW
27 de Julho – Domingo
08:00 – Entrada da Banda Musical Leverense, da Banda Musical de São Pedro da Cova e da Fanfarra de Lever
10:00 – Missa Solene em Honra de S. Tiago e Sta. Apolónia, seguida da majestosa procissão
16:30 – Atuação da Banda Musical Leverense e da Banda Musical de São Pedro da Cova
21:00 – Ritmo de Verão
22:00 – Maninho
28 de Julho – Segunda
21:00 – Nuno Casais
22:00 – Diogo Piçarra
23:55 – Fogo de Artifício
Festas de São Tiago 2025 em Lever: quatro noites, mil memórias (e uma terra inteira em festa)
Não é exagero dizer que as Festas de São Tiago em Lever são daquelas celebrações que nos ficam na pele — talvez pelo cheiro a sardinha no ar, talvez pelos sorrisos cúmplices de quem se revê ano após ano. Ou talvez seja simplesmente porque Lever sabe juntar tradição, música e aquele espírito comunitário que nos faz lembrar por que gostamos tanto de voltar às raízes.
Sexta, 25 de julho – O som da terra e a noite que começa à moda antiga
A alvorada das 8h já dá o toque habitual: “acordem, que já cheira a festa!” Ao cair da noite, entram em cena dois nomes que dispensam apresentações por estas bandas: o Rancho Folclórico de Lever e o Grupo Folclórico Santo André de Lever. Dois grupos, duas formas de contar a história do povo — com cordas, cavaquinhos e passos que já conhecem o empedrado da terra de olhos fechados.
E depois? Pois claro, há DJ SU na Barraca, para transformar a sexta numa noite bem mais longa do que o corpo talvez peça — mas quem é que quer saber disso quando a música está no ponto e o convívio aquece como se fosse agosto?
Sábado, 26 de julho – Fanfarra, vozes novas e um público cada vez mais rendido
Outra alvorada? Sim, e vale a pena. Porque à tarde, às 17h, há desfile da Fanfarra de Lever, com partida nas Costureiras até ao Largo do Santo. É daqueles momentos que parecem pequenos, mas que carregam um simbolismo imenso — famílias à porta, miúdos aos saltos, velhos amigos a reencontrarem-se ao som dos bombos.
À noite, o palco ganha cor com Luana Sousa às 21h00 e Super Mars às 22h30 — ritmo, simpatia e boa música, tudo embrulhado num ambiente que só Lever consegue oferecer. Quando o relógio passa da meia-noite, entra DJ FLOW e, pronto, já sabe: chinelos trocados, vozes roucas e sorrisos rasgados até ao amanhecer.
Domingo, 27 de julho – De fé a festa, tudo num só dia
A manhã começa a sério — com pompa e circunstância. Às 08h00 chegam as bandas: Banda Musical Leverense, Banda Musical de São Pedro da Cova e a Fanfarra de Lever. A seguir, a Missa Solene em Honra de S. Tiago e Sta. Apolónia, às 10h00, seguida da majestosa procissão, que já é marca registada do domingo em Lever.
Às 16h30, voltam os músicos para mais um momento de excelência — e, à noite, é a vez do espetáculo “Ritmo de Verão” aquecer a plateia. Mas é às 22h00 que se faz silêncio por instantes… e depois grita-se com força: entra em palco Maninho, um dos nomes mais pedidos do momento. Leva o público ao rubro, e não é por acaso — o homem sabe mesmo como levantar uma multidão.
Segunda, 28 de julho – Fecho com chave de ouro… e fogo no céu
Segunda-feira, mas ninguém pensa em trabalho. Às 21h00, Nuno Casais sobe ao palco com aquela mistura de boa disposição e talento. E às 22h00, o prato principal: Diogo Piçarra. Sim, leu bem. Diogo em Lever. Um concerto daqueles que se comentam meses depois, entre cafés e mensagens no grupo da família.
E quase à meia-noite, quando o céu se iluminar com o fogo de artifício, vai perceber que não há melhor forma de dizer “até para o ano”. Porque em Lever, a despedida faz-se com brilho — e com a certeza de que cada edição deixa vontade de repetir.
Lever faz bem à alma — e o São Tiago é só a desculpa perfeita
No fim, é disto que se trata. Pessoas, música, fé, gargalhadas, reencontros. Uma festa que não vive apenas no cartaz — vive na pele, nas memórias, nas conversas de quem já marcou o último fim de semana de julho no calendário. Leve quem quiser, mas vá com tempo. Porque Lever não se visita. Leva-se para casa.