Festas de São Pedro 2025 - Seixal

Programa
20 de junho, sexta-feira
21:00 – Apresentação das Marchas Populares das Escolas (Avenida da República)
21:30 – Grupo Coral Alentejano dos Serviços Sociais das Autarquias do Seixal (Largo da Igreja)
22:30 – Mário Barradas – A Força das Cantigas (Largo da Igreja)
23:00 – I’m a Rock Star (Parque da Quinta dos Franceses)
21 de junho, sábado
10:00 – Associação para os Estudos de Rock do Seixal (Parque da Quinta dos Franceses)
20:00 – São Pedro Solidário – Mega Aula de Zumba (de apoio à ANPAR) (Jardim da Praça dos Mártires da Liberdade)
21:00 – Desfile de Grupos de Folclore (Largo da Igreja)
Das 21 às 0:00 – Turistas Acidentais – Teatro de Rua, Música (Núcleo urbano antigo do Seixal)
21:30 – XIII Festival de Folclore do Rancho Folclórico Honra e Glória de Arrentela (Largo da Igreja)
Rancho Folclórico Honra e Glória de Arrentela (Seixal);
Grupo Folclórico das Terras da Feira, Casa da Gaia – Argoncilhe;
Rancho Folclórico de Nespereira (Cinfães);
Rancho Folclórico de Biscainho (Coruche);
Rancho Folclórico Ribeira da Lage (Oeiras).
22:00 – Carminho (Parque da Quinta dos Franceses)
0:00 – DJ Andy Phill (Parque da Quinta dos Franceses)
Dias 21, 22, 28 e 29 de junho
Passeios em embarcação tradicional do Tejo
22 de junho, domingo
Das 21.30 às 23:30 – Charanga Huga-Huga do Rosário (Núcleo urbano antigo do Seixal)
22:00 – ProfJam (Parque da Quinta dos Franceses)
Concerto da Banda Filarmónica da Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense (Largo da Igreja)
23 de junho, segunda-feira
21:30 – Vozes do Atlântico (Parque da Quinta dos Franceses)
22:00 – Grupo Vintage (Largo da Igreja)
22:30 – Banza (Parque da Quinta dos Franceses)
24 de junho, terça-feira
21:30 – Renew Dance Academy (Parque da Quinta dos Franceses)
22:00 – Banda Spark (Largo da Igreja)
22:30 – Talentos sem Fronteiras (Parque da Quinta dos Franceses)
25 de junho, quarta-feira
Das 21.30 às 23:30 – A Roda dos Manjericos (Núcleo urbano antigo do Seixal)
22:00 – Calema (Parque da Quinta dos Franceses)
Concerto das Orquestras do Polo do Seixal da Escola Artística de Música do Conservatório Nacional (Largo da Igreja)
26 de junho, quinta-feira
Das 21.30 às 23:30 – Que Rico Vinho – Pipas de Vinho Dop (Núcleo urbano antigo do Seixal)
21:30 – Finalistas do Canta! (Largo da Igreja)
22:00 – Djodje (Parque da Quinta dos Franceses)
23:00 – Alfredo & As ESARETS (da Escola Secundária Alfredo dos Reis Silveira) (Largo da Igreja)
27 de junho, sexta-feira
Das 21 às 0:00 – Estátuas Vivas Arte da Imobilidade (Núcleo urbano antigo do Seixal)
21:30 – Folk’n’lore (Largo da Igreja)
22:00 – Mickael Carreira (Parque da Quinta dos Franceses)
23:00 – TRAS TE (Largo da aIgreja)
28 de junho, sábado
11:30 – Animação infantil com as TOM TOM (Largo da Igreja)
21:00 – Marchas populares – Desfile pela Rua Paiva Coelho e apresentação no Largo da Igreja
22:00 – Carolina Deslandes (Parque da Quinta dos Franceses)
0:00 – DJ Andy Phill (Parque da Quinta dos Franceses)
Tradicional Baile Popular de São Pedro (Largo da Igreja)
29 de junho, domingo
18:00 – Procissão em Honra a São Pedro (Núcleo urbano antigo do Seixal)
Das 21.30 às 23:30 – Manjericos Bailarinos (Núcleo urbano antigo do Seixal)
22:00 – Bárbara Tinoco (Parque da Quinta dos Franceses)
Concerto da Banda Filarmónica da Sociedade Filarmónica União Seixalense (Largo da Igreja)
Há festas que passam, e há festas que ficam. E as Festas de São Pedro no Seixal — que este ano decorrem de 20 a 29 de junho — são do tipo que cola à pele e fica no ouvido. Mais do que um cartaz cheio de nomes sonantes, é uma celebração da alma seixalense, da música às marchas, passando por procissões, pipas de vinho e noites que não pedem licença para acabar.
E se está a pensar: “Mais uma festa popular?”… pense duas vezes. Porque aqui, entre o Tejo e as ruas do núcleo antigo, há qualquer coisa de especial. É como se a terra inteira decidisse contar a sua história com dança, vozes e muito (mas mesmo muito) coração.
Sexta, 20 de junho: arranca com o pé direito (e com marchas)
Sexta-feira começa com a leveza da infância — Marchas Populares das Escolas, às 21 horas, na Avenida da República. Sabe aquela energia bonita que só os miúdos têm? Pronto. É isso. Sorrisos genuínos, passos sincronizados (ou nem tanto) e um orgulho que escapa pelos olhos dos pais.
Logo a seguir, no Largo da Igreja, temos o Grupo Coral Alentejano dos Serviços Sociais das Autarquias do Seixal. Um nome comprido, sim, mas uma sonoridade que vai direto ao peito. E às 22 horas e 30 minutos, ainda no mesmo espaço, Mário Barradas traz A Força das Cantigas — uma viagem por melodias que nos são familiares, mesmo que nunca as tenhamos ouvido.
Fechamos a noite com um salto até ao Parque da Quinta dos Franceses, onde os I’m a Rock Star entram em cena às 23 horas. É para quem gosta da guitarra no volume certo — aquele que se sente no esterno.
Sábado, 21: tradição, zumba e um toque de Carminho
Sábado é aquele dia em que tudo acontece. Começa às 10 horas com os miúdos da Associação para os Estudos de Rock do Seixal — porque ensinar rock às crianças é coisa séria por aqui.
Às 20 horas, uma Mega Aula de Zumba transforma o Jardim da Praça dos Mártires da Liberdade numa pista solidária — em apoio à ANPAR — e sim, pode ir só assistir, ninguém vai julgar.
O desfile de Grupos de Folclore às 21 horas no Largo da Igreja prepara o terreno para o XIII Festival de Folclore. Vêm grupos de norte a sul: de Argoncilhe a Coruche, passando por Oeiras e Cinfães. Um verdadeiro mosaico cultural.
Às 22 horas, entra Carminho no Parque da Quinta dos Franceses. Não há como ficar indiferente: fado no seu estado mais puro. E à meia-noite, para descomprimir do peso da emoção, DJ Andy Phill põe toda a gente a dançar.
Domingo, 22: ProfJam e tradição lado a lado
Domingo à noite traz uma mistura inusitada — e deliciosa. De um lado, ProfJam às 22 horas, do outro, a Banda Filarmónica Timbre Seixalense no Largo da Igreja. A coexistência pacífica do hip-hop com a música filarmónica é o verdadeiro espírito das festas: cabe tudo, desde que venha com alma.
Ah, e antes disso, das 21 horas e 30 minutos às 23 horas e 30 minutos, há Charanga Huga-Huga do Rosário a circular pelo núcleo antigo do Seixal. Boa sorte em resistir a seguir o ritmo com o pé.
A semana voa — mas não passa em branco
De segunda a quinta, o Seixal não abranda. Há Vozes do Atlântico, o grupo Vintage, a energia de Banza, e talentos fresquinhos em Talentos Sem Fronteiras. E claro, não se pode esquecer de Calema, no dia 25 — uma dupla que já dispensava apresentações, mas que continua a surpreender.
Se passar pelo núcleo antigo, vai encontrar iniciativas como Roda dos Manjericos e Que Rico Vinho, com direito a pipas e tudo. A tradição não só se mantém, como fermenta bem.
Últimos dias: entre a saudade que já se instala e o fogo que ainda falta
Na sexta, Mickael Carreira traz o romantismo pop ao Parque da Quinta dos Franceses. Ao mesmo tempo, no Largo da Igreja, há Folk’n’lore e TRAS TE — para os que preferem algo com sotaque mais tradicional.
Sábado é daqueles dias que quase parecem dois. Animação infantil com as TOM TOM pela manhã, e à noite, Carolina Deslandes com aquele tom confessional que nos faz sentir que estamos a ouvir a vida dela — e, sem querer, a nossa também.
Claro, há Marchas Populares a desfilar e um Baile Popular de São Pedro no Largo da Igreja. Porque há sempre quem ache que dançar de mão dada em praça pública devia ser obrigatório pelo menos uma vez por ano.
Domingo, 29 de junho: o adeus com manjericos e emoção
A festa termina com fé e música. Às 18 horas, a Procissão em Honra a São Pedro percorre o núcleo antigo. Depois, entre Bárbara Tinoco, Manjericos Bailarinos e a Banda Filarmónica União Seixalense, o Seixal encerra com classe — e aquela nostalgia boa que só aparece quando uma festa corre mesmo bem.
Vá por mim: leve sapatos confortáveis e o coração aberto
As Festas de São Pedro no Seixal são um bocadinho de tudo: devoção, diversão, música, memória e uma pitada de maluquice no bom sentido. É onde se canta de alma, dança sem pudor e se vive — mesmo que por poucos dias — como se tudo fosse festa.
Marque na agenda. Ou melhor: vá sem planos e deixe-se levar. Porque o São Pedro por aqui sabe bem receber — e quem vai, volta.