Festas de Santa Marinha 2025 em Remelhe

Programa
14 de julho – Segunda-feira
18:30 – Terço (Novena à Padroeira Sta. Marinha)
19:00 – Celebração da Palavra
15 de julho – Terça-feira
18:30 – Terço
19:00 – Missa
16 de julho – Quarta-feira
18:30 – Terço
19:00 – Celebração da Palavra
17 de julho – Quinta-feira
18:30 – Terço
19:00 – Missa
18 de julho – Sexta-feira
19:30 – Procissão (Saída da Capela de S. Tiago com respetivo andor de S. Tiago e N. Sra. Boa Ventura, seguido com a recolha dos andores da Sra. da Paz, Sta. Marta e S. Roque e Sra. das Lourdes)
20:30 – Missa cantada em honra da Padroeira Sta. Marinha
21:30 – Elite Dancers
22:30 – Joana D’Arc
00:00 – Fogo de Artifício
00:30 – DJ F&M Eventos
19 de julho – Sábado
08:30 – Arruada com Zés P’reiras – Barcelinhos
18:00 – Missa vespertina
21:30 – Carlos Ferreira (Tenor)
22:30 – Toy e sua banda
00:00 – Fogo de Artifício
00:30 – DJ Iven R.
20 de julho – Domingo
11:00 – Missa cantada em Honra da Padroeira Sta. Marinha
15:30 – Vésperas e Sermão em honra da Padroeira Sta. Marinha seguido da Majestosa Procissão com vários andores e figurados acompanhada pela Banda de São Cristovão de Rio Tinto e Fanfarra dos Escuteiros de Mouquim
17:30 – Atuação da Banda de São Cristovão de Rio Tinto
20:00 – Encerramento
Festas de Santa Marinha 2025 em Remelhe: fé, fogo e folia ao jeito do Minho
Chega julho e com ele aquele espírito que só as festas de freguesia sabem trazer. Em Remelhe, freguesia minhota de alma funda, o calendário aponta para as Festas em honra de Santa Marinha — uma celebração onde o sagrado e o popular caminham de braço dado, entre terços rezados, danças ao luar e foguetes que riscam o céu.
Uma semana inteira com raízes na fé
De 14 a 20 de julho, Remelhe transforma-se. Tudo começa com os terços e celebrações religiosas, silenciosos e sentidos, a preparar o espírito para a grandiosidade que se aproxima. Ao longo da semana, entre a Capela de S. Tiago e a da padroeira, há missa, oração e recolhimento — porque, aqui, antes da festa há sempre respeito.
Sexta-feira com fé, palco e pirotecnia
No dia 18, o ambiente muda de tom. A procissão dos andores atravessa a aldeia ao som das fanfarras e do tilintar dos sinos. Depois, é hora do arraial: Elite Dancers aquecem o palco, Joana D’Arc assume a batuta da noite e, à meia-noite, o céu acende-se com um fogo de artifício daqueles que se vêem com os olhos e sentem-se no peito. E quando o relógio passa das doze? Entra em cena o DJ F&M Eventos, porque o Minho dorme tarde — e se puder, nem dorme.
Sábado para todos os gostos (e idades)
19 de julho arranca cedo, com a arruada dos Zés P’reiras a despertar quem ainda pensava ficar mais uns minutos na cama. A noite promete: depois da missa vespertina, Carlos Ferreira empresta a sua voz de tenor ao adro da igreja, antes de Toy e sua banda fazerem o chão tremer. Mais fogo, mais DJ, mais alegria — tudo como manda a tradição.
Domingo de devoção e encerramento com classe
No domingo, a emoção está à flor da pele. A missa solene é seguida da procissão majestosa, um momento que une a aldeia, gerações e memórias. A Banda de São Cristóvão de Rio Tinto dá o toque final com um concerto ao entardecer, e às 20:00, fecha-se o pano — mas a saudade já começa a nascer.
Remelhe não faz festas para impressionar — faz para viver. E quem lá for este ano, vai entender isso assim que der o primeiro passo na rua principal e sentir o cheiro a rosmaninho misturado com o som da concertina ao longe.