Festas do Coração de Maria 2025 em Foros de Salvaterra

Festas do Coração de Maria 2025 em Foros de Salvaterra

Programa

11 de julho

19:30 – Abertura das Festas com o Rancho Regional Infantil dos Foros de Salvaterra

20:00 – Abertura das Tasquinhas

20:00 – Vacada (Patrocínio: J. Moço)

20:30 – Atuação do Rancho Regional Infantil e Adulto dos Foros de Salvaterra

21:00 – Atuação do Grupo “O Batuque”

21:30 – Atuação do Grupo “MC Company”

22:00 – Baile com Gina Reis

23:00 – Espetáculo Rebeca

23:30 – Vacada (Patrocínio: Jopatricio & Motomagos)

02:00 – DJ “Fábio Matos”

12 de julho

08:00 – Alvorada

14:30 – Gincana Auto (Patrocínio: Auto Escapa Competições)

15:00 – Abertura do Recinto

19:00 – Touro à Corda (Patrocínio: Agrimagos)

20:30 – Atuação do Rancho Etnográfico dos Foros de Salvaterra

21:00 – Atuação do Rancho Típico dos Foros de Salvaterra

21:30 – Atuação do Grupo “Follow Dance”

22:00 – Baile com Ricardo Laginha (Patrocínio: Hélder Pires Mármores e Granitos Lda)

23:00 – Espetáculo Quim dos Apitos

23:30 – Vacada (Patrocínio: Valoterrras)

01:00 – Fogo de Artifício Piromusical

02:00 – DJ “Nana & Africangroove”

13 de julho

08:00 – Alvorada

13:00 – Abertura do Restaurante

14:30 – Jogos Tradicionais

16:00 – Missa e Procissão Celebração Mariana (no Recinto das Festas)

19:00 – Largada de Vitelos à Moda dos Foros (Patrocínio: Angela Zeferino)

21:00 – Atuação do Grupo “Dream Dancing”

22:00 – Baile com Duo Jorge Paulo & Susana

23:00 – Espetáculo Cláudia Martins e Minhotos Marotos

00:30 – DJ “CMYKE & Agrirui”

Festas do Coração de Maria 2025: tradição, calor humano e noites que não se esquecem

Se há eventos que fazem a alma de uma terra vibrar, as Festas do Coração de Maria, em Foros de Salvaterra, são um desses momentos raros. Em 2025, entre os dias 11 e 13 de julho, voltam a juntar-se todos os ingredientes certos: música, tradição, animação e, claro, aquele espírito comunitário que se sente no ar — como o cheiro a sardinha assada ou a terra molhada depois da vacada.

Uma sexta-feira que arranca com os miúdos e explode em festa

A abertura começa de forma bonita — com o Rancho Regional Infantil. E há qualquer coisa de comovente em ver as crianças a dançar danças que os avós também dançaram. É a tradição viva, ali, de mãos dadas com o presente.

Às 20h, as tasquinhas abrem (e já se sabe que ninguém passa ali sem provar pelo menos um petisco ou dois), ao mesmo tempo que arranca a primeira vacada — com o habitual patrocínio da malta que já é da casa.

Depois, é uma sequência de atuações: “O Batuque”, “MC Company”, baile com Gina Reis e o espetáculo da Rebeca, que, diga-se, é sempre garantia de gargalhada, dança e até umas cantorias desafinadas — mas felizes.

Quando o relógio já vai avançado, entra DJ Fábio Matos. E pronto, aí ninguém vai para casa tão cedo.

Sábado com gincanas, touros e… Quim dos Apitos

Se sobreviveu à sexta, prepare-se: sábado começa cedo, com alvorada às 08h. Depois há gincana auto, touros à corda e uma sucessão de ranchos que mostram que o folclore, longe de ser “coisa de velhos”, é motivo de orgulho e festa.

À noite, voltam os concertos — com destaque para o inconfundível Quim dos Apitos. Sim, ainda anda por aí e sim, continua a arrancar gargalhadas como poucos.

E claro, não falta fogo de artifício piromusical — porque há sempre aquele momento em que todos olham para cima e se calam um bocadinho, só para sorrir por dentro.

Domingo: missa, vitelos e os Minhotos Marotos

O domingo é mais calmo, mas não menos especial. Começa com os Jogos Tradicionais, seguidos da Missa e Procissão Mariana — um momento bonito, sentido, partilhado.

Mas a calma dura pouco: há largada de vitelos, danças com o grupo “Dream Dancing”, baile com o Duo Jorge Paulo & Susana e, como cereja no topo do bolo, o concerto de Cláudia Martins e Minhotos Marotos.

Para fechar, mais um DJ — porque ninguém quer terminar a festa a meio gás. Nem que segunda-feira custe mais um bocadinho.

Em Foros, a festa não é só festa — é casa

Há qualquer coisa de mágico nestes dias. A sensação de que ali, naquele recinto, entre ranchos e vacadas, se vive algo que os anos não apagam. A festa não é só música ou luzes — é encontro, memória, identidade. E honestamente? Vale mesmo a pena ir ver com os próprios olhos.