Festas do Marco 2025 em Marco de Canaveses

Programa
16 de julho – Quarta-feira
Bárbara Tinoco
17 de julho – Quinta-feira
Némanus
18 de julho – Sexta-feira
Tony Carreira
19 de julho – Sábado
Wet Bed Gang
João Pedro Pais
20 de julho – Domingo
Mariza
Festas do Marco 2025: verão quente, boa música e alma nortenha
Há sítios onde o verão é mais do que calor e sardinhas — é emoção partilhada. E em Marco de Canaveses, as Festas do Marco 2025 prometem exatamente isso: cinco dias de encontros, música e aquele ambiente que só uma cidade pequena consegue criar com grandeza.
De 16 a 20 de julho, o coração do Tâmega transforma-se numa espécie de palco gigante. E não é só pelo cartaz, que vem cheio de nomes sonantes. É pelas pessoas — que trazem cadeiras de casa, que dançam na rua, que vivem cada noite como se fosse a última do verão.
Começa doce — como uma música da Bárbara Tinoco
Quarta-feira, 16 de julho, começa com Bárbara Tinoco. Se já a viu ao vivo, sabe que é impossível não sorrir. E se nunca viu, prepare-se para canções delicadas, letras com humor e momentos em que a multidão se cala só para ouvi-la cantar com aquele timbre que parece de outro tempo.
Na quinta, os Némanus — sim, vai dar para dançar
Quinta-feira (17), a coisa muda de tom. Némanus sobem ao palco e, se tudo correr como habitual, não há pé que não abane. Aquela mistura de música popular com ritmo festivo já faz parte do ADN das festas portuguesas. Não é sofisticado — mas é irresistível.
Tony, o eterno romântico da sexta
Sexta-feira (18) traz Tony Carreira. Dispensa apresentações, certo? A verdade é que há sempre quem diga “já vi mil vezes” e mesmo assim vai. Porque cantar “Sonhos de Menino” com milhares de pessoas à volta é, vá, meio terapêutico.
Sábado para todos os gostos: Wet Bed Gang e João Pedro Pais
Aqui é onde a programação surpreende. No sábado (19), temos Wet Bed Gang e João Pedro Pais. Dois universos diferentes no mesmo dia. Primeiro o rap moderno, com letras cruas e batidas que se sentem no peito. Depois, uma viagem mais emocional com João Pedro Pais, onde a guitarra fala quase tanto quanto ele.
Fecho com fado de alma — e coração cheio
O último dia, domingo (20), é reservado à Mariza. E se há forma bonita de fechar estas festas, é essa. Um concerto dela não é apenas ouvir fado — é senti-lo na pele. Aquela voz poderosa, a presença magnética… é como ver a alma portuguesa a ganhar forma e som.
Mais do que um cartaz — é uma forma de estar
As Festas do Marco não se resumem a nomes. São ruas enfeitadas, velhos amigos que se reencontram, miúdos a correr entre roulotes, e aquele orgulho nortenho que nunca se perde. É cultura local, é memória coletiva, é verão como deve ser: vivido à grande, com gente de verdade e música que fica a ecoar na cabeça por dias.
Se ainda não marcou na agenda, está à espera de quê?