Be Live 2025 na Trofa

Programa
24 de julho
22:30 – Diogo Piçarra
23:45 – Los Bravos
25 de julho
22:30 – John Black Wolf
23:00 – Plutónio
00:30 – Breyth
26 de julho
22:30 – Dreya
23:00 – Nenny
00:30 – Augusto – DJ Oficial da Anitta
Be Live 2025: Quando a Trofa faz da música um verão inesquecível
Há sítios onde os verões são quentes. E depois há a Trofa — onde os verões, além de quentes, são barulhentos, bonitos e cheios de ritmo. O Be Live 2025 está a chegar e, a julgar pelo cartaz, este não é daqueles festivais que se assiste sentado. Três noites, uma cidade em festa e artistas que prometem deixar marca. Literalmente — no chão batido e na memória.
De 24 a 26 de julho, o Parque Nossa Senhora das Dores transforma-se num autêntico palco de emoções, de corpos em movimento e de corações acelerados. E se há uma coisa que este festival tem, é variedade. Do pop ao hip-hop, do soul ao reggaeton, há de tudo um pouco. Mas vamos por partes…
Diogo Piçarra — O coração afinado da primeira noite
Não é preciso dizer muito. Quem já viu Diogo Piçarra ao vivo sabe que não é apenas um concerto — é um abraço musical. Aquelas letras que cantamos sem pensar, a presença em palco que mistura humildade com brilho e aquela capacidade única de nos fazer parar para sentir. Vai abrir o Be Live com a mesma sensibilidade com que nos entra pelas playlists — só que desta vez, ao vivo e com o céu da Trofa como tecto.
Plutónio — Rimas cruas, batidas que falam verdade
Sexta à noite, 25 de julho. Plutónio sobe ao palco e não há volta a dar — a vibe muda. O público fica mais denso, os olhos mais atentos. Com ele, as palavras não se perdem. Ficam, pesam, fazem pensar. Mistura de rua e alma, com flow desconcertante, ele é daqueles que não precisa de pirotecnia — basta-lhe o microfone. E quem já o ouviu sabe que cada rima dele tem tanto de punchline como de confissão.
Nenny — Suavidade com garra, força com doçura
Há artistas que entram devagarinho e, quando damos por isso, já estão dentro de nós. Nenny é assim. Quando ela cantar “Sushi” ou “Tequila”, vai haver braços no ar e corações aos pulos. A energia dela é contagiante, mas não explosiva — é daquela que aquece por dentro e se espalha devagar, como uma boa lembrança. E num festival onde muitos gritam, ela sussurra com força. E marca.
Mas espera… ainda há mais!
O cartaz não se esgota nos cabeças de cartaz. Pelo contrário — há surpresas escondidas em cada noite:
- Los Bravos vão trazer um sabor retro ao primeiro dia — sim, aqueles de “Black is Black”!
- Breyth e Augusto (o DJ oficial da Anitta!) vão comandar a madrugada — com BPM altos e corpos em modo festa.
- Dreya, John Black Wolf e DJ sets por toda a parte — porque os detalhes também fazem o espetáculo.
Então, vale a pena?
Honestamente? Vale. Não é só pela música. É pelo ambiente — por ver a Trofa cheia, viva, com aquele cheirinho a bifana no ar e os grupos de amigos espalhados pelas mantas no chão. É por aqueles momentos em que se canta em coro com desconhecidos. E, claro, porque no meio do stress dos dias e das obrigações dos adultos, também precisamos disto: de música, de verão e de uma desculpa para dançar sem pensar.
Be Live 2025 é mais do que um festival. É aquele tipo de memória que ainda se conta em dezembro. E isso, convenhamos… já diz tudo.