Festas do Senhor do Bonfim 2025 em Sonim

Programa
19 de julho, sábado
21:00 – Início das festividades com iluminação e som de rua a cargo de Aparelhagem Moderna
20:30 – Procissão das velas (Igreja Matriz) acompanhada pela Banda de Torre de Ervededo
22:00 – Festival de Folclore
- Grupo dos Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia
- Grupo folclórico de São Martinho da Gandra
- Rancho folclórico da Casa do Povo de Vilarandelo
- Rancho folclórico de Santa Valha
01:00 – Aparelhagem Moderna
25 de julho, sexta-feira
22:30 – Atuação do Grupo Top 5
02:00 – DJ Átila
26 de julho, sábado
22:30 – Atuação do Grupo Top 5
02:00 – DJ Átila
27 de julho, domingo
08:00 – Alvorada com descarga de morteiros
09:00 – Arruada da banda de Castelo de Paiva pelas ruas de Sonim
15:00 – Receção da banda de Torre de Ervededo
16:00 – Chegada da Fanfarra dos Escuteiros de Valpaços
17:00 – Eucaristia na Igreja Matriz acompanhada pela banda de Castelo de Paiva
18:00 – Procissão em Honra do Senhor do Bonfim
21:30 – Concerto das bandas de Castelo de Paiva e Torre de Ervededo
23:00 – Atuação do artista Zé Amaro
01:00 – Fogo de Artifício a cargo de DS pirotecnia
01:30 – DJ MigPost
28 de julho, segunda-feira
22:00 – Tradicional baile na praça do Santo Cristo com o Grupo Chamamusical
01:30 – Animação musical a cargo de Aparelhagem Moderna
Encerramento das festividades
Festas do Senhor do Bonfim 2025 em Sonim: fé, folia e um cheirinho a tradição
Há festas que nos fazem parar — não porque sejam gigantes ou cheias de extravagâncias, mas porque tocam aquele lado nosso que se lembra do cheiro da terra molhada, dos sinos a tocar ao domingo e da avó a pôr o avental para ir à missa. As Festas do Senhor do Bonfim, em Sonim, são isso mesmo. Uma mistura rara de religiosidade, convívio e aquela alegria que só uma aldeia viva sabe dar.
De 19 a 28 de julho, Sonim ganha cor, som e muita alma. Não se trata apenas de música ou eventos — trata-se de pertença. E num tempo em que tudo parece correr, sabe bem uma festa que nos convida a parar. A ficar. A dançar, claro, mas também a rezar e a lembrar que ainda há comunidades onde o sagrado e o popular andam de mãos dadas.
Rituais com raízes e folclore com força
Logo no arranque, no sábado 19, a procissão das velas ilumina as ruas com uma beleza serena — daquelas que nos apertam o peito, mesmo a quem diz que não é “muito dado à igreja”. Depois, o Festival de Folclore mostra que, por estas bandas, as tradições ainda têm sapato grosso, saia rodada e histórias bordadas em cada gesto. Os grupos vêm de Apúlia, Gandra, Vilarandelo e Santa Valha — todos com orgulho no peito e sapateado nos pés.
Festa rija, como manda a lei
Mas nem só de fé se faz o Bonfim. Sexta e sábado (25 e 26) são dias de festa a sério — daquelas que pedem sapatos confortáveis e noites sem pressa. O Grupo Top 5 aquece a pista com clássicos que toda a gente sabe de cor, e os DJs Átila e MigPost garantem que a música não para até o corpo pedir descanso. E sim, vai haver fogo de artifício — daqueles que nos fazem olhar para cima e sorrir sem saber bem porquê.
Zé Amaro — o cowboy que fala à alma
Domingo à noite, a cereja no topo do bolo: Zé Amaro. Nome grande da música popular portuguesa, traz consigo aquela voz que mistura campo e romance, estrada e sentimento. O seu concerto não é só espetáculo — é reencontro. É ver o povo a cantar em uníssono letras que falam de amor, saudade e vida simples. Daquelas que tocam mesmo quem finge que não gosta de música pimba.
No fim, fica a sensação de que as Festas do Senhor do Bonfim não são só para ver. São para viver — com o coração aberto e um copo na mão. Porque em Sonim, a tradição não passa… fica.