Festas do Bacalhau 2025 em Alcantarilha

18 de Julho – Duo Paulo e Sónia
19 de Julho – Roberto Bernardino
20 de Julho – Emanuel e Tânia

Festas do Bacalhau 2025 em Alcantarilha: três noites para saborear com alma

Há tradições que não se perdem — e ainda bem. Em Alcantarilha, o bacalhau não é só um prato: é pretexto, é memória e, em julho, é também festa. De 18 a 20, o largo da freguesia transforma-se num palco onde se misturam aromas no ar, vozes que cantam alto e um calor humano que aquece mais do que o verão. E como qualquer festa que se preze, há música para dar e vender.

Sexta-feira, 18 de julho: come-se bem, dança-se melhor

Quem conhece a terra sabe que a sexta-feira é sempre o pontapé de saída. O Duo Paulo e Sónia abre a festa com aquele repertório popular que convida à dança, ao convívio e, vá, até a umas cantorias improvisadas de quem já vai na segunda rodada de vinho da casa. Não é sobre espetáculo — é sobre estar ali, de corpo leve e sorriso largo.

Sábado, 19 de julho: quando o palco é de quem sabe animar

Roberto Bernardino é nome que dispensa apresentações a quem já passou por festas populares no Algarve e arredores. E no sábado, promete não deixar ninguém parado. Ele mistura música pimba, romântica e aquela dose certa de conversa entre músicas que faz o público sentir que está a ser visto — e isso conta. Mais do que um concerto, vai ser um serão entre amigos… mesmo que só se tenham conhecido naquela noite.

Domingo, 20 de julho: fecha com chave dourada — e com Emanuel

Sim, leu bem. Emanuel, o homem que pôs o país inteiro a dançar o “Pimba Pimba”, vai marcar presença no último dia da festa. E traz consigo Tânia, para um dueto que promete calor no palco e emoção na plateia. Domingo costuma ser o dia mais calmo? Talvez noutros lados. Aqui, promete ser uma explosão — daquelas que se ouvem no coração (e nos pés).

Mais do que música, uma mesa posta à moda antiga

Claro que o bacalhau continua a ser o verdadeiro protagonista. Assado, com natas, à brás ou mesmo frito com cebola — cada barraca tem a sua versão e todas têm aquele sabor que só a comida feita com alma consegue ter. E entre garfadas, há sempre histórias que se contam, brindes que se fazem e encontros que se repetem ano após ano.

Por isso, se ainda não tem planos para julho… pense bem. Porque em Alcantarilha, o bacalhau sabe a festa. E a festa, essa, sabe a casa cheia e coração leve.