Festas de Santa Ana 2025 em Moreira do Rei

Programa
24 de julho, quinta-feira
17:00 – Celebração da Eucaristia na Capela de Santa Ana
25 de julho, sexta-feira
17:00 – Celebração da Eucaristia na Capela de Santa Ana
21:00 – Concentração Motard no Largo da Igreja Paroquial de Moreira do Rei
21:30 – Procissão Luminosa Motard em direção à Capela de Santa Ana com Bênção dos Capacetes
22:30 – Atuação de Helder Batista
Durante a noite – Porco no espeto, Bifanas e serviço de bar
26 de julho, sábado
09:00 – Entrada do Grupo de Bombos ARMA que percorrerá a freguesia
09:30 – Celebração da Eucaristia seguida das Confissões
22:00 – Atuação dos Os Trastes
00:30 – Grande Sessão de Fogo de Artifício
01:00 – Atuação do DJ York
27 de julho, domingo
10:30 – Eucaristia Solene cantada pelo Grupo Coral da Freguesia, com Sermão em honra de Santa Ana
15:00 – Atuação do Rancho Folclórico de FAFE
16:00 – Atos religiosos, seguidos de majestosa procissão que se pretende testemunho vivo de fé e crença de um povo, na qual se incorporam vistosos andores e figuras alusivas à Igreja, acompanhada pela Fanfarra CNE de Moreira do Rei
17:30 – Continuação do Rancho Folclórico de FAFE
19:00 – Será realizado um Sorteio
19:15 – Continuação dos ASES D’OURO
No final, encerramento das festividades com uma grande Sessão de Fogo de Artifício
Festas de Santa Ana 2025: Moreira do Rei volta a vibrar com fé, roncos de motores e noites sem fim
Quem conhece Moreira do Rei, sabe: quando se ouve falar nas Festas de Santa Ana, é sinal de que o verão entrou a sério. Aquela energia que começa devagar, com a missa na capela, e que acaba numa explosão de música, fogo de artifício e cheiro a porco no espeto, é algo que não se explica… vive-se. De 24 a 27 de julho, a freguesia transforma-se numa mistura improvável — mas deliciosa — de devoção profunda, convívio popular e diversão de verdade.
Primeiros passos: fé em silêncio, e a promessa de algo maior
As festas arrancam com calma — quinta e sexta, às 17h00, há Eucaristia na Capela de Santa Ana, num ambiente quase íntimo, que convida ao recolhimento. Mas não se engane: este sossego é só o prólogo. Porque na mesma sexta-feira, quando o relógio se aproxima das 21h00, o cenário muda completamente.
Motards, capacetes e emoção: sexta-feira com cheiro a gasolina e alma cheia
É difícil descrever o que se sente quando a Procissão Luminosa Motard arranca — luzes, motores, e aquela vibração no peito que não vem só dos escapes. Às 21h30, dezenas (ou centenas) de motards partem do Largo da Igreja rumo à capela, onde recebem a Bênção dos Capacetes. Não é só um desfile — é um momento de arrepiar.
Logo depois, às 22h30, Helder Batista sobe ao palco e traz aquele estilo tão dele: entre baladas que tocam fundo e ritmos que fazem bater o pé. Durante a noite, há sempre um copo à mão, bifanas a sair quentes, e um porco no espeto que é quase património local.
Sábado: bombos, Os Trastes e a dança que atravessa a madrugada
O dia começa cedo, com o Grupo de Bombos ARMA a acordar a freguesia pelas 09h00 — e ninguém reclama. Pelo contrário, é sinal de festa rija. Depois da Eucaristia e das Confissões, o povo recarrega energias porque a noite promete. Às 22h00, entram Os Trastes: irreverentes, elétricos, com uma presença de palco que mistura humor e talento. A seguir, às 00h30, o céu ilumina-se com uma grande sessão de fogo de artifício — e mal dá tempo para fechar a boca de espanto, porque às 01h00, entra DJ York e aí é até cair.
Domingo com raízes: fé, folclore e o coração cheio
O último dia começa com solenidade: Missa Solene às 10h30, com o Grupo Coral da Freguesia e Sermão em honra de Santa Ana. Depois, às 15h00, é tempo de folclore com o Rancho de FAFE, e às 16h00, todos os caminhos vão dar à procissão — majestosa, simbólica, com andores imponentes e acompanhada pela Fanfarra CNE de Moreira do Rei. A devoção aqui não é só tradição; é herança e promessa.
Ao final da tarde, há mais folclore, um sorteio às 19h00, e a animação com Ases D’Ouro que embala o fim de festa. E quando os olhos já pesam, há ainda espaço para mais um fogo de artifício — o último aceno da aldeia antes da despedida.
É isso que estas festas têm: não são só datas e horários — são memórias vivas. E quem passa por Moreira do Rei em julho, raramente esquece.