Festas de Covelo 2025
Festas de Covelo 2025: o segredo está na alma da terra
Agosto tem disto: acorda-nos a memória, convida-nos a voltar. Às vezes nem sabemos bem porquê, mas há algo que nos puxa de volta à aldeia — como quem sente falta de respirar fundo. E em Covelo, isso sente-se mais forte. As Festas de Covelo 2025 são mais do que um programa de verão; são aquele abraço antigo que sabe a infância, a gente conhecida, a dias que passam devagar e noites que não têm pressa.
Velas, fé e música: a alma da quinta-feira
Logo a 14 de agosto, a aldeia começa a mexer cedo com a abertura do bar — sim, é onde se ouvem as primeiras conversas, os planos para a noite, os reencontros improváveis. À noite, a Procissão das Velas rasga a escuridão entre o Covelo de Cima e o Covelo de Baixo. É daquelas tradições que, mesmo que não se acredite em tudo, emociona sempre. E depois, claro, Flash Music</strong aquece o recinto com um baile à antiga — daqueles que começam devagar, mas acabam com os pés gastos e a alma leve.
Sexta-feira santa, mas cheia de festa
No dia 15, a Filarmónica de Mortágua marca o compasso da manhã, que é sagrada: há missa solene, procissões e aquele leilão de fogaças que dá gosto só de ver — tanto pela fé como pela festa. De tarde, há quermesse, folclore com o Rancho de Covas, mais leilão (porque sim, o povo gosta) e a noite fecha com Sindykato, uma banda que já não engana ninguém: festa garantida e pista cheia.
O sábado é para pôr tudo em dia (inclusive o convívio)
Dia 16 começa como manda a tradição — café no bar e depois inscrição no Torneio de Malha, esse clássico das festas. Ao lado, a Missa na Capela de Nossa Senhora das Febres traz o lado mais íntimo da fé local. E depois, é tudo em crescendo: almoço partilhado, jogos tradicionais que puxam pela nostalgia (e pelos joelhos), sardinhada como manda a lei e folclore da Póvoa dos Mosqueiros. Fecha-se com JP, mais um grupo que sabe o que é meter toda a gente a dançar, até quem diz que já não tem idade para isso.
Mais do que festas, são reencontros com o que somos
A cada passo, a cada música ou gesto tradicional, as Festas de Covelo não servem só para entreter. Servem para lembrar quem somos, de onde vimos — e para quem voltamos. Porque mesmo com o tempo a passar, há coisas que não mudam: o cheiro das sardinhas, o som das concertinas, a pressa boa de quem quer chegar cedo “para arranjar lugar”.
Se há terra onde a festa ainda tem alma, Covelo é uma delas. E este agosto, vale mesmo a pena ir ver — ou melhor, ir sentir.
Cartaz

Programa
14 de Agosto (Quinta-feira)
09:00 – Abertura do bar
21:30 – Procissão das velas do Covelo de Cima para o Covelo de Baixo
22:00 – Baile com Grupo Musical Flash Music
15 de Agosto (Sexta-feira)
08:00 – Chegada da Filarmónica de Mortágua
10:00 – Procissão do Covelo de Baixo para o Covelo de Cima
11:30 – Missa Solene na Igreja Matriz
13:00 – Procissão pelas Ruas
13:30 – Leilão de Fogaças
16:00 – Abertura da Quermesse
17:30 – Leilão
18:00 – Atuação do Rancho Folclórico da Freguesia de Covas
22:30 – Baile com Grupo Musical Sindykato
16 de Agosto (Sábado)
09:00 – Abertura do bar
09:30 – Inscrições Torneio de Malha
10:00 – Missa Solene na Capela de Nossa Senhora das Febres
10:30 – Torneio de Malha
12:30 – Almoço
14:00 – Reabertura do Bar
Durante a tarde Jogos Tradicionais
17:30 – Lanche Convívio – Sardinhada
18:00 – Atuação do Rancho Folclórico da Póvoa dos Mosqueiros
22:00 – Baile com Grupo Musical JP