Festa das Vindimas 2025 em Palmela

Festa das Vindimas 2025 em Palmela: quando a tradição se mistura com a alma

Há festas que se fazem com foguetes, há outras com multidões… e depois há a Festa das Vindimas, que se faz com alma. Em Palmela, setembro rima com uvas, com tradição e com uma certa alegria que parece vir da terra. É daquelas festas onde se vê o passado no presente — entre a pisa da uva, os desfiles dos carros alegóricos, os trajes de outros tempos… e os concertos que juntam vozes e gerações.

De 4 a 9 de setembro, o centro histórico transforma-se num palco aberto onde tudo respira festa. Música, gastronomia, vinho, fado, bandas filarmónicas — e claro, aquele calor humano que só se encontra onde ainda se vive devagar. Vamos por dias?

Quinta-feira: Virgul abre o coração da festa

É Virgul quem dá o pontapé de saída no dia 4. Um artista que mistura pop com groove, com aquele calor lusófono que faz o corpo mexer antes mesmo de dar por isso. A energia dele contagia — e se já o viu ao vivo, sabe que a festa começa com um sorriso largo e termina com os pés cansados de tanto dançar.

Sexta-feira: duetos que tocam onde a nostalgia mora

David Antunes junta-se a Emanuel Moura na sexta. E aqui, a noite ganha um lado emocional — daqueles que nos fazem cantar refrões de olhos fechados e coração aberto. É uma mistura certeira entre piano pop, vozes que se completam e uma plateia que sabe cada verso de cor.

Sábado: tradição e respeito em palco

Luís Represas sobe ao palco no sábado, acompanhado pela Banda da Sociedade Filarmónica Palmelenense “Loureiros”. É mais do que música — é um tributo às raízes. Represas tem essa capacidade rara de fazer o tempo parar entre palavras. E com uma banda da terra ao lado, a ligação entre artista e público torna-se quase íntima.

Domingo: fado com alma — e não é força de expressão

Marco Rodrigues toma conta do domingo com a sua voz profunda e segura. Há qualquer coisa de reconfortante no modo como canta. Não é só fado — é memória, é chão, é país. Um daqueles concertos onde o silêncio entre canções vale tanto quanto a música.

Segunda-feira: Aurea com alma filarmónica

Aurea, com o seu timbre único, junta-se à Banda da Sociedade Filarmónica Humanitária. E a verdade é que não há muitas artistas que consigam alternar entre soul e pop com tanta naturalidade. Esta fusão entre o som sinfónico e a voz rasgada promete ser um dos pontos altos da festa.

Terça-feira: fecha com acordeão e saudade

Sons do Minho encerram a semana com alegria no tom certo. Quem já ouviu sabe: não há como resistir ao apelo da concertina. Entre desgarradas e cantares de roda, esta noite é para sorrir — e, quem sabe, deixar uma lágrima cair por já estar a acabar.

Vindimar é mais do que colher — é celebrar

Mais do que uma festa, a das Vindimas em Palmela é um ritual coletivo. É um brinde ao que a terra dá, ao que as pessoas constroem e àquilo que, ano após ano, se torna memória. E se nunca foi… talvez este ano seja o momento certo para se juntar. Porque aqui, entre copos e compassos, tudo sabe melhor.

Cartaz

Festa das Vindimas 2025 em Palmela

Programa

4 de Setembro – Quinta-Feira

Virgul

5 de Setembro – Sexta-Feira

David Antunes & Emanuel Moura

6 de Setembro – Sábado

Luís Represas & Banda da Sociedade Filarmónica Palmelenense “Loureiros”

7 de Setembro – Domingo

Marco Rodrigues

8 de Setembro – Segunda-Feira

Aurea & Banda da Sociedade Filarmónica Humanitária

9 de Setembro – Terça-Feira

Sons do Minho