Angeja Agro Fest 2025

Angeja Agro Fest 2025

Programa

24 de julho – Quinta-feira

19:00 – Abertura Oficial

Demonstração de como trabalhar a ferradura com “Amilcar Lopes”

21:30 – Demonstração: Centro Hípico Ferradura da Sorte

22:00 – Concerto do João Claro e Benvinda Costa com as Bailarinas

25 de julho – Sexta-feira

Todo o dia – Batismo a Cavalo

Participação de Jardins de Infância, ATL’s, Creches e IPSS

21:00 – Recortadores – Arte Sem Capote

22:30 – Os Improvisados

26 de julho – Sábado

09:00 – Aprovação de Éguas

09:00 – Concurso Modelo e Andamentos da Raça Português de Desporto, Cruzado Português e Puro Sangue Lusitano

Poldros 1 ano, 2 anos e 3 anos (M/F)

Cavalos de 4 anos Montados (M/F)

Cavalos 5 anos ou mais montados (M/F)

Éguas Afilhadas

Poldro Mamão

10:00 – Encontro de Clássicos

17:00 – Equitação de Trabalho – Prova de Ensino

18:00 – Caminhada

21:30 – Espetáculo Equestre

Miguel Fonseca & Banda de Angeja

22:00 – Applause Band

27 de julho – Domingo

08:00 – Abertura com “Mercado de Angeja”

09:00 – Equitação de Trabalho – Prova de Maneabilidade

09:30 – Passeio a Cavalo

10:00 – Encontro de Bicicletas

14:00 – Equitação de Trabalho – Prova de Velocidade

18:00 – Garraiada

21:30 – Banda Altamente

Angeja Agro Fest 2025: onde o campo vibra com alma

Julho chega com sol no rosto, cheiro a terra molhada de manhã cedo e aquela vontade de estar ao ar livre. E em Angeja, esse sentimento transforma-se em festa. A Angeja Agro Fest 2025 volta a juntar o melhor do mundo rural com música, tradições e muita gente que ainda sabe o valor de uma conversa ao pé do cavalo. Não é só um festival agrícola — é um encontro de gerações, de saberes, de celebrações com sotaque do campo e coração cheio.

Quinta-feira, 24 de julho — Começa-se com ferraduras e vozes da terra

A abertura oficial é às 19:00, e logo de seguida há demonstração daquelas que se vêem pouco — como trabalhar ferraduras, pelas mãos de Amílcar Lopes. É daqueles ofícios que hoje em dia já não se aprendem na escola… mas deviam. É bonito ver o cuidado, a técnica e o respeito pelo animal em cada gesto.

Às 21:30, o Centro Hípico Ferradura da Sorte sobe ao palco com uma demonstração equestre. E às 22:00, a música entra em cena com o concerto de João Claro e Benvinda Costa, acompanhados por bailarinas. Um serão que mistura tradição e espetáculo, onde a voz portuguesa se cruza com os passos do folclore e da dança moderna. Um arranque que já nos deixa com vontade de ficar até domingo.

Sexta-feira, 25 de julho — Crianças, cavalos e risos à solta

Este é o dia dos mais pequenos, mas os crescidos também se divertem. Durante todo o dia, há batismos a cavalo — aquelas primeiras montadas que ficam na memória. Participam jardins de infância, ATL’s, creches, IPSS… basicamente, toda a pequenada da zona, com olhos brilhantes e mãos agarradas às rédeas.

À noite, a emoção sobe. Às 21:00, entra em cena o espetáculo dos Recortadores — “Arte Sem Capote”. Se nunca viu, prepare-se. São artistas que desafiam touros com coragem e agilidade, tudo sem capa nem espada. Depois, às 22:30, chega “Os Improvisados”, uma banda que, como o nome indica, sabe improvisar — e fazer a festa acontecer com ritmos populares, gargalhadas e muita dança à mistura.

Sábado, 26 de julho — cavalos, motores e música para todos os gostos

O sábado começa cedo, às 9:00, com aprovação de éguas e concursos de modelo e andamentos das raças mais emblemáticas: o Português de Desporto, o Cruzado Português e o Puro Sangue Lusitano. Quem gosta de equinos percebe a importância destas provas. Quem não conhece, rapidamente se apaixona. Entre poldros mamões, éguas afilhadas e cavalos montados de todas as idades, o recinto ganha vida e elegância.

E como isto é uma festa para todos os gostos, às 10:00 acontece o Encontro de Clássicos — aqueles carros antigos que contam histórias só pelo cheiro a couro e gasolina velha. Às 17:00, temos Equitação de Trabalho com prova de ensino (uma verdadeira dança entre cavalo e cavaleiro), e às 18:00 há caminhada para quem prefere andar com os pés bem assentes no chão.

À noite, às 21:30, o grande espetáculo equestre junta Miguel Fonseca e a Banda de Angeja. Imagem bonita, não? Tradição e música ao serviço da arte. E às 22:00, é a vez da Applause Band — daquelas bandas que põem toda a gente a cantar, a dançar, e a pedir só mais uma.

Domingo, 27 de julho — mercados, bicicletas e a energia que só a terra dá

Domingo começa cedo — 8:00 em ponto — com o tradicional Mercado de Angeja. Frutas frescas, broa acabada de cozer, artesanato, e gente que conhece o nome do vendedor. Às 9:00, volta a Equitação de Trabalho, agora com prova de maneabilidade, e meia hora depois, o Passeio a Cavalo atravessa as ruas e caminhos da vila, num desfile espontâneo de beleza rural.

Às 10:00, há Encontro de Bicicletas — mais rodas, menos barulho, e a mesma alegria de sempre. E à tarde, a adrenalina sobe com a Prova de Velocidade, às 14:00. Quem viu sabe como é — quem nunca viu, vai perceber porque é que o coração bate mais forte só de ver o cavalo acelerar na reta final.

Às 18:00, é hora da Garraiada, outro clássico que levanta debates, mas continua a reunir multidões. E para fechar em grande, às 21:30, toca a Banda Altamente — que tem nome a condizer com o ambiente da noite.

Mais do que um festival — uma memória partilhada

O Angeja Agro Fest é daqueles eventos que não se explicam só com o cartaz. Explicam-se pela forma como os avós levam os netos pela mão, como os vizinhos se reencontram, como se come uma bifana a olhar um cavalo, como se aplaude um espetáculo enquanto o sol se põe por detrás da serra.

É um festival que faz bem à terra, às tradições e às pessoas. Porque às vezes, tudo o que precisamos é de parar, olhar à nossa volta, e lembrar-nos que há muito de bom para celebrar aqui mesmo — na nossa terra, com a nossa gente.

Angeja espera por si. E promete não desiludir.