Faceco 2025 em Odemira

Programa
18 de Julho
DAMA
19 de Julho
Bárbara Bandeira
20 de Julho
Clã
Faceco 2025: Três noites, três mundos em Odemira
Quem conhece a FACECO sabe que não é só mais uma feira — é o coração cultural e económico do concelho de Odemira a bater mais alto. De 18 a 20 de julho, a FACECO 2025 traz o que há de melhor: artesanato, sabores da terra, encontros de gente boa… e claro, música que nos cola ao chão e à memória. Este ano, o cartaz musical é de luxo e promete agradar várias gerações.
DAMA – Poesia pop com sotaque português
Sexta-feira começa com os reis da emoção pop nacional. Os DAMA sobem ao palco com o charme descontraído de quem já encheu palcos por todo o país — e ainda assim canta como se fosse só para nós. Com refrões que nos entram na cabeça e letras que parecem tiradas dos nossos próprios diários, a banda lisboeta promete uma noite de partilha e braços no ar. Quem nunca gritou “Oquelávai” à beira de um palco de verão?
Bárbara Bandeira – Doce intensidade para corações inquietos
O sábado traz frescura e intensidade na voz de Bárbara Bandeira. Com apenas 22 anos, já canta como gente grande — com uma entrega rara, cheia de alma, e letras que falam ao coração, especialmente daqueles que ainda acreditam no amor com borboletas no estômago. Bárbara tem aquele dom raro de transformar fragilidade em força e palco em confessionário. Vai ser impossível não sentir tudo à flor da pele.
Clã – Uma viagem sonora para fechar em grande
Domingo é noite de regressos e de sonoridades inesperadas. Os Clã, liderados pela inconfundível Manuela Azevedo, trazem um repertório sofisticado, com camadas que se descobrem como bons vinhos alentejanos. É pop, é rock, é teatro em forma de música — com letras que fazem pensar, rir ou chorar (às vezes tudo no mesmo verso). Para quem aprecia música com conteúdo e espetáculo com garra, vai ser a cereja no topo do bolo da FACECO.
No fundo, são três dias onde a cultura local se cruza com grandes nomes da música portuguesa. Entre um licor caseiro, uma conversa ao entardecer e um concerto de cortar a respiração, a FACECO continua a ser um daqueles encontros onde tudo parece fazer sentido. E este ano, mais do que nunca, vale mesmo a pena ir a Odemira sentir isso ao vivo.