Feira Agropecuária 2025 no Porto Moniz

Feira Agropecuária 2025 no Porto Moniz

Programa

11 de Julho – Sexta-feira

17:00 – Abertura oficial da 68ª Feira Agropecuária do Porto Moniz

17:00 – Visita aos expositores e aos espaços envolvidos da Feira, pelas entidades oficiais presentes

19:15 – Inauguração oficial do percurso de comboio, entre o Recinto da Feira e a Estação Zootécnica da Madeira, pelas entidades oficiais presentes

20:00 – Jorge Ferreira

20:00 – Chegada da Concentração de Motards, transportando a Imagem de Santa Maria Madalena até ao recinto da Feira, para posterior colocação no Parque Florestal de Santa Maria Madalena

20:15 – Solenidade da Bênção da Imagem de Santa Maria Madalena, no Parque Florestal de Santa Maria Madalena

22:00 – DJ Samuel Neto

23:30 – DJ Oxy

01:00 – Encerramento

12 de Julho – Sábado

09:30 – Reabertura da Feira

10:00 – Avelino e Daniel

11:20 – Banda Filarmónica da Casa do Povo de São Vicente

12:00 – Tosquia de Animais

12:20 – Grupo de Acordeões da Casa do Povo da Ponta do Sol

13:30 – Grupo de Folclore da Ponta do Sol

14:40 – Vasco Freitas

15:00 – Leilão de Animais

16:10 – Banda Fixe

17:40 – Os de Passagem

18:00 – Visita técnica à Estação Zootécnica da Madeira, pela Comitiva da Delegação Regional da Madeira da Ordem dos Médicos Veterinários

19:00 – Os Lordes

20:15 – Roni de Melo

22:00 – Os Cana D’Açúcar

23:30 – DJ Williams

01:00 – Encerramento

13 de Julho – Domingo

09:30 – Reabertura da Feira

10:00 – Missa Campal

11:00 – Visita aos expositores e aos espaços envolvidos da Feira, pelas entidades oficiais presentes

11:00 – Álvaro Florença

12:00 – Grupo de Folclore da Casa do Povo do Porto Moniz

13:00 – João Quintino

14:30 – Ernesto Macedo

16:00 – João Vinagre

17:30 – Heliodoro Jardim

20:00 – Encerramento da 68ª Feira Agropecuária do Porto Moniz

Feira Agropecuária do Porto Moniz 2025: um fim de semana com cheiro a terra e alma de festa

Nem só de paisagens vive o norte da Madeira — por mais que as falésias, levadas e miradouros nos encham os olhos. Em julho, é o cheiro a feno, os sons dos acordeões e os reencontros no recinto que nos puxam até ao Porto Moniz. De 11 a 13 de julho, a 68ª Feira Agropecuária promete muito mais do que uma mostra agrícola. Promete memórias, daquelas boas e que se contam vezes sem conta.

Tradição com motor: a sexta começa de forma especial

A sexta-feira arranca com solenidade: autoridades, expositores e o povo juntam-se na abertura oficial. Mas, sabes o que quebra logo o formalismo? A chegada dos motards, com a imagem de Santa Maria Madalena, entre buzinas e emoção, até ao Parque Florestal. É daquelas cenas que não se explicam bem — vive-se.

À noite, a música toma conta do recinto. Jorge Ferreira</strong, com o seu estilo inconfundível, marca presença às 20h00. Depois, vêm os DJs — Samuel Neto e Oxy — que trocam o som das vacas pelo bass bem afinado. Tudo até à uma da manhã, porque festa boa não olha ao relógio.

Sábado cheio: da tosquia ao leilão, passando pela filarmónica

Se há dia em que tudo acontece, é sábado. Entre as tosquias de animais, o leilão e as visitas técnicas à Estação Zootécnica da Madeira, sente-se aquele ambiente de feira “à antiga” — educativo, mas com sabor a festa.

Os sons da tradição marcam o compasso: folclore, bandas filarmónicas, acordeonistas. Quem cresceu em meio rural ou com avós de campo, vai sentir aquele quentinho no peito. E quem não cresceu, vai perceber do que falamos.

À noite, há nomes como Roni de Melo e Os Cana D’Açúcar — que já têm lugar cativo nos corações da região. Para fechar? DJ Williams, porque um sábado sem dança não vale a pena.

Domingo é para respirar… mas ainda com alma cheia

O domingo chega mais calmo, mas longe de ser parado. A Missa Campal dá o tom espiritual, e o resto do dia vai alternando entre o sagrado e o popular: folclore local, concertos ao vivo e as últimas voltas pelo recinto.

E quando às 20h00 se fecha a edição deste ano, o sentimento é sempre o mesmo: “Já passou?”. Passou. Mas ficou — no cheiro a terra molhada, nas mãos sujas de quem trabalha com gado, e nos sorrisos largos que só uma feira destas consegue arrancar.