Feira Arte Doce 2025 em Lagos

Programa
23 de Julho
18:00 – Maninho
24 de Julho
18:00 – Os Quatro e Meia
25 de Julho
18:00 – Bárbara Tinoco
26 de Julho
18:00 – Ivandro
27 de Julho
18:00 – Sara Correia
Feira Arte Doce 2025: música, tradição e sabor em Lagos
Se há festa que sabe misturar arte, tradição e emoção no ponto certo, é a Feira Arte Doce em Lagos. De 23 a 27 de julho, esta celebração já clássica volta a fazer da cidade algarvia o epicentro dos sabores conventuais, do artesanato com alma — e este ano, de cinco concertos memoráveis que prometem derreter muito mais do que açúcar. Música para todos os gostos, com um pé na tradição e o outro no que é tendência.
Maninho – O charme que conquista logo à primeira
A abrir a edição de 2025, Maninho traz a sua energia leve e contagiante. Com uma mistura de pop urbano e batida dançável, ele é daqueles artistas que nos faz esquecer do tempo — e das cadeiras. É só a primeira noite, mas já se adivinha o ambiente de festival: gente feliz, palmas no ar e o Algarve no seu melhor.
Os Quatro e Meia – Canções que são quase abraços
Na quarta-feira, o palco recebe Os Quatro e Meia — e, convenhamos, quem nunca se emocionou com uma letra deles que atire a primeira lágrima. Com melodias quentes, humor subtil e uma proximidade que nos faz sentir parte da banda, estes rapazes de Coimbra têm esse dom raro de transformar cada concerto num reencontro entre amigos.
Bárbara Tinoco – Doce, mas nunca previsível
Sexta-feira chega com a delicadeza e irreverência de Bárbara Tinoco. A sua voz, ora frágil, ora poderosa, pinta histórias de amores reais, com tudo o que eles têm de bonito e de complicado. Ela não canta para impressionar — canta para conversar connosco, e é isso que a torna única. Preparem-se para sorrisos tímidos e olhos a brilhar.
Ivandro – Alma nova da música portuguesa
Já no sábado, é a vez de Ivandro trazer o groove e o coração ao palco. Com um pé no R&B e outro nas raízes portuguesas, ele representa a nova geração que sabe onde veio e para onde quer ir. E Lagos vai dançar. Ou melhor — sentir, dançar e cantar como se conhecesse todas as letras de cor.
Sara Correia – Fado sem pedir licença
Para fechar com chave de ouro, domingo é de Sara Correia. Uma das vozes mais poderosas do fado atual, Sara não canta — incendeia. Com presença, verdade e uma entrega visceral, ela mostra que o fado, quando é bem vivido, cabe perfeitamente num festival moderno como este. Um final arrebatador que deixa qualquer um com vontade de ficar só mais um bocadinho.
A Feira Arte Doce é isso mesmo: doce, mas com garra. E em 2025, vai ser difícil sair de Lagos sem levar no peito uma batida, uma frase ou um sabor que fique para sempre.