Festa do Caracol 2025 - Borba

Programa
04 de Julho – Sexta-feira
19:00 – Arruada com Tomba Lobos
22:30 – Concerto com “Rosinha”
05 de Julho – Sábado
19:00 – Arruada – Banda Filarmónica CCB
22:30 – Concerto com “Toy”
00:30 – DJs Meninos da Favela
06 de Julho – Domingo
18:00 – Prova Cega de Caracóis
18:00 – Espetáculo com “Velhas Gaiteiras”
22:30 – Concerto com “Emanuel Moura”
Em Borba, há tradições que não só resistem ao tempo — elas melhoram com ele. A Festa do Caracol é uma daquelas pérolas alentejanas que junta tudo o que importa: boa comida, música sem cerimónia e um sentido de comunidade que já não se vê em todo o lado. É um daqueles eventos onde ninguém pergunta se gostas de caracóis. Partem do princípio que sim. E, sinceramente, quem resiste a um pires deles com um copo de branco fresco?
Sexta, 4 de Julho – Rosinha e os Tomba Lobos abrem as hostilidades
A festa arranca à sexta, ao fim da tarde, com uma arruada dos Tomba Lobos — e o nome diz muito. Eles aparecem de rompante, espalham energia pelas ruas e abrem o apetite para o resto da noite. Às 22h30, quem toma conta do palco é Rosinha. O seu acordeão não vem sozinho: traz letras atrevidas, risos fáceis e aquela presença que deixa toda a gente mais solta. É que Rosinha não canta, provoca sorrisos. E isso, por cá, vale muito.
Sábado, 5 de Julho – Toy, DJs e aquele espírito de sábado à noite
Se sexta é um aquecimento, sábado é mesmo a festa rija. Às 19h00, a Banda Filarmónica do CCB toma conta da arruada, com aquele toque tradicional que nos lembra que estamos no coração do Alentejo. À noite, o Toy entra em cena. Não há como fugir: ele é o “rei das festas” e há sempre um refrão que se cola à cabeça. Depois da meia-noite, para quem ainda tiver pernas e sede de pista, entram os DJs Meninos da Favela. E pronto, já não se sai de lá — só se for ao nascer do sol, com o som ainda a ecoar na cabeça.
Domingo, 6 de Julho – O fecho com sabor e saudade
Domingo é mais calmo, mas não menos especial. Pelas 18h00, acontece a Prova Cega de Caracóis — e sim, há quem leve isto muito a sério. Prova-se, avalia-se e discute-se como se fosse vinho do Porto. Em simultâneo, temos as Velhas Gaiteiras, que são tão irreverentes como o nome sugere. E para fechar, à noite, o palco pertence ao Emanuel Moura, com o seu estilo mais íntimo, perfeito para fechar esta festa com um tom mais doce, quase melancólico — mas no bom sentido.
Mais do que caracóis: é Borba com tudo o que tem
No fundo, esta festa é só uma desculpa — deliciosa, vá — para se celebrar o que realmente importa: estar junto, rir sem olhar ao relógio, e sentir que pertencemos. Este fim de semana em Borba não se resume a uma iguaria. É um festival de sabores, sons e encontros. E sabes que mais? Merecemos todos uns dias assim.