Festa do Senhor dos Passos 2025 em Torre de Dona Chama

Programa
4 de agosto – Segunda-feira
20:30 – Novena a Senhor dos Passos (Capela)
21:00 – Início das festividades de 2025 com o grupo de caretos da Torre
22:00 – Torneio de Matraquilhos
5 de agosto – Terça-feira
20:00 – Porco no Espeto
20:30 – Novena a Senhor dos Passos (Capela)
6 de agosto – Quarta-feira
20:30 – Novena a Senhor dos Passos (Capela)
22:00 – Atuação do Grupo Chama Musical (Praça Central)
00:00 – Noite da Espuma e Animação Noturna com o DJ Mr. Assix
7 de agosto – Quinta-feira
20:00 – Jantar Convívio – Picanha (Casa da Eira – Valpaços)
20:30 – Novena a Senhor dos Passos (Capela)
22:30 – Atuação do Grupo Musical Dudu Teclas (Praça Central)
8 de agosto – Sexta-feira
08:00 – Alvorada com Salva de Morteiros
20:30 – Novena ao Nosso Senhor dos Passos (Capela)
23:00 – Atuação do Grupo Kalhambebe (Praça Central)
02:30 – Animação Noturna com o DJ Dsilva
9 de agosto – Sábado
08:00 – Alvorada com Salva de Morteiros
10:30 – Arruada pelas ruas com o Grupo de Gaiteiros Encharca o Fole
18:00 – Eucaristia em Honra do Divino Senhor dos Passos
19:00 – Procissão acompanhada pela Banda Filarmónica de Rebordelo, pela Banda Filarmónica do Brinco e pelo Grupo de Gaiteiros Encharca o Fole, juntamente com o Grupo de Cavalos Carlos Guedes
23:00 – Atuação do Grupo Brisa do Marão (Praça Central)
01:45 – Continuação da Atuação do Grupo Brisa do Marão
03:00 – Animação Noturna com o DJ Deniscote
10 de agosto – Domingo
08:00 – Alvorada com Salva de Morteiros
17:00 – Exibição de Freestyle com o Stunt Rider “Cajó”
23:00 – Atuação do Grupo Banda Rilufe (Praça Central)
24:00 – Atuação do Cantor Jorge Ferreira (Praça Central)
01:45 – Continuação da Atuação do Grupo Banda Rilufe
03:00 – Animação Noturna com o DJ Mr. Assix
Festa do Senhor dos Passos 2025 em Torre de Dona Chama: onde a fé se mistura com a alegria
Em Torre de Dona Chama, agosto tem sabor a tradição. A Festa do Senhor dos Passos 2025 promete ser daquelas que ficam na memória — daquelas que se contam à mesa anos depois, com um sorriso rasgado e um “lembras-te daquela noite?”
Um começo com raízes — caretos e fé de mão dada
Na segunda-feira, dia 4, tudo começa de forma serena, com a novena na Capela, às 20:30. Mas a seguir, o ambiente muda. Os caretos da Torre entram em cena e, quem conhece, sabe que não há nada igual. Aquela energia ancestral, meio selvagem, meio sagrada, dá o pontapé de saída a uma semana intensa.
Para quem gosta de desafios mais terrenos, o torneio de matraquilhos às 22:00 é obrigatório. Entre bolas perdidas e gargalhadas, começa-se logo a criar o ambiente certo.
Entre picanha e espuma, há festa que nunca falha
Terça é dia de porco no espeto — e vamos ser sinceros: há poucas coisas que unem as pessoas como carne a assar ao fim do dia. Quarta-feira, depois da novena, entra o Grupo Chama Musical às 22:00 e, à meia-noite, é a famosa Noite da Espuma com DJ Mr. Assix. Prepare-se para sair de lá molhado… de espuma e alegria.
Na quinta, o Jantar de Picanha na Casa da Eira promete fazer correr gente até Valpaços. Às 22:30, Dudu Teclas toma conta do palco e é bem provável que não deixe ninguém quieto.
Sexta a domingo: o coração da festa bate mais forte
O fim de semana arranca com alvoradas de morteiros e noites longas. Na sexta, Kalhambebe aquece a praça às 23:00, seguido do DJ Dsilva pela madrugada fora. No sábado, a coisa sobe de tom — arruadas, eucaristia, procissão imponente com bandas e gaiteiros, e a presença do Grupo de Cavalos Carlos Guedes. É um daqueles momentos de pele arrepiada, mesmo para quem não é dos mais crentes.
À noite, Brisa do Marão assume o palco com atuação dupla e, às 03:00, o DJ Deniscote leva quem ainda tiver energia até ao amanhecer. Domingo? É para fechar com chave de ouro: exibição de freestyle com o stunt rider Cajó, seguido de Banda Rilufe e o cantor Jorge Ferreira a pisar o palco à meia-noite. Para quem ainda aguenta, Mr. Assix volta a pôr tudo a dançar às 03:00.
Mais do que uma festa, uma forma de estar
A Festa do Senhor dos Passos não é só programa ou cartaz bonito. É o reencontro com os amigos da terra, é ver os avós de lágrima ao canto do olho, é sentir que, por uma semana, a vida desacelera e a aldeia volta a ser o centro do mundo. Honestamente? É daquelas festas que nos lembram de onde vimos — e porquê isso importa tanto.