Festas da Apelação 2025

Programa
27 de junho – Sexta-feira
15:00 – Missa dos doentes
19:00 – Abertura do Arraial com arruada pelos Amigos do Acordeão do Catujal
21:00 – Baile com António Pereira
28 de junho – Sábado
10:00 – Eucaristia no cemitério da Apelação
11:00 – Arruada pelas ruas de Apelação dos TorresBombos
15:00 – Abertura do BAR
17:15 – Grupo Africano
18:00 – Grupo de Cantares de Apelação CURPI
19:00 – Grupo de concertinas de Ponte de Louça
21:00 – Baile com Leandro
29 de junho – Domingo
09:00 – Arruada pelas ruas de Apelação dos TorresBombos
10:00 – Eucaristia Solene
11:00 – Procissão acompanhada pelos TorresBombos e pela Banda Filarmónica Academia Sons & Harmonia
13:00 – Almoço comunitário
17:00 – Rancho Folclórico B. Fraternidade Infantil
17:30 – Coro da Academia do Conhecimento de Sto António dos Cavaleiros e Frielas
18:00 – Rancho Folclórico B. Fraternidade Adulto
18:30 – Cavaquinhos da Academia do Conhecimento de Sto António dos Cavaleiros e Frielas
20:00 – Baile com João Eira
Festas da Apelação 2025: é disto que se faz uma terra
Há sítios onde o tempo parece andar devagar — e ainda bem. A Apelação, naquela mistura de bairro e aldeia, é um desses lugares. Em junho, a tradição acorda de novo com as Festas da Apelação, e quem conhece sabe: isto não é só um arraial, é um reencontro com o que nos faz bem.
De 27 a 29 de junho, três dias cheios de música, fé, danças, cheiro a sardinha assada e conversas que se esticam noite fora. A alma do povo está toda aqui.
Sexta-feira: abre-se o arraial, aquecem-se os corações
O dia 27 começa cedo com a Missa dos Doentes às 15h00 — um momento sereno, íntimo, para quem carrega dores ou memórias. Depois, tudo muda de ritmo. Às 19h00, os Amigos do Acordeão do Catujal dão a primeira volta pela vila, com aquele som que anuncia: “já cheira a festa!”
À noite, há baile com António Pereira às 21h00. E sim, não importa se sabes dançar ou não. Basta sorrir, abanar os ombros e deixar-te levar.
Sábado: tradição, sabor e passos de dança
Sábado é o dia que começa com silêncio no cemitério às 10h00 — uma eucaristia para lembrar quem já partiu, mas que, no fundo, ainda vive entre nós. Logo depois, voltam os TorresBombos, e a vila enche-se de som, cor e gente à janela.
À tarde, a animação segue com o bar aberto às 15h00 (sim, as bifanas são quase obrigatórias) e atuações que misturam África, concertinas, cantares populares e até um baile com Leandro, às 21h00. Festa rija, como se quer.
Domingo: procissão, rancho e aquele cheirinho a domingo em família
O último dia começa com mais uma arruada, e depois vem o coração da festa: a procissão às 11h00, com a Banda Sons & Harmonia e os sempre imponentes TorresBombos. Emociona sempre, mesmo para quem já viu mil vezes.
O almoço comunitário às 13h00 é daqueles momentos que não se explicam — comem-se nacos de carne, trocam-se piadas, brindes e histórias antigas. À tarde, entre rancho, coro e cavaquinhos, a vila fica mais leve. Fecha-se com baile, claro, com o João Eira às 20h00.
A Apelação não se mede pelo tamanho. Mede-se pelos abraços, pela música e pelas noites que custam a acabar. E este ano, vai ser igual — ou melhor ainda. Aponta na agenda. E aparece.