Festas da Senhora de Guadalupe 2025 em Gandra

Programa
13 a 17 de julho
21:00 – Novena a Nossa Sr.ª de Guadalupe
18 de julho, sexta-feira
08:30 – Música gravada durante o dia
20:45 – Missa na Igreja de S. Martinho de Gandra
– Procissão de velas em direção à Capela de Nossa Sr.ª de Guadalupe
22:00 – Grupo Musical Galsom
24:00 – Fogo de Artifício
19 de julho, sábado
08:30 – Música gravada durante o dia
– Entrada do grupo de bombos que vai percorrer a freguesia
22:00 – As Laurindas
22:00 – DJ Pedro Lomba
24:00 – Fogo de Artifício
20 de julho, domingo
08:30 – Música gravada durante o dia
15:00 – Entrada da fanfarra dos Escuteiros de Lama – Barcelos
15:30 – Missa Campal em honra de Nossa Sr.ª de Guadalupe
– Sermão e procissão de Nossa Sr.ª de Guadalupe
18:30 – Rancho de São Miguel da Carreira (Barcelos)
18:30 – Rancho de Fonte Boa (Esposende)
20:00 – Fogo de Artifício
Festas da Senhora de Guadalupe 2025 — Fé, festa e família em Gandra
Há celebrações que se vivem com o corpo, outras com o coração — e há aquelas raras que conseguem envolver tudo ao mesmo tempo. As Festas da Senhora de Guadalupe, em Gandra, são exatamente isso. De 13 a 20 de julho, a freguesia transforma-se num lugar onde a espiritualidade anda de mãos dadas com a alegria de estar junto, e onde cada momento carrega um pedaço da identidade local.
Durante os primeiros dias, as novenas a Nossa Senhora de Guadalupe preparam a alma e aquecem o ambiente. Depois, a música, as procissões, os bombos e os encontros fazem o resto. E, no meio disto tudo, há sempre aquela sensação de “já tinha saudades disto”.
Procissões, bombos e noites que terminam com céu iluminado
Sexta-feira, dia 18, começa com música ambiente, mas é ao cair da noite que a coisa ganha outra vida — com a Missa na Igreja de S. Martinho e a procissão de velas até à Capela. Esse caminho, iluminado por luzes ténues e silêncios respeitosos, costuma tocar fundo, mesmo em quem não se considera religioso. Depois, a festa segue com o Grupo Musical Galsom e um fogo de artifício daqueles que arrancam “ohhh” ao céu.
Sábado traz bombos logo de manhã, dois palcos a bombar à noite (As Laurindas e DJ Pedro Lomba), e mais um espetáculo pirotécnico à meia-noite. Domingo fecha com chave de ouro: fanfarra escuteira, Missa Campal, procissão solene e um serão folclórico que junta Barcelos e Esposende num mesmo largo — com dois ranchos típicos a aquecer os corações. Ah, e claro, mais fogo no céu para encerrar.
Um palco feito de gente e memória
Apesar de não haver “grandes nomes” no cartaz este ano, o verdadeiro protagonismo destas festas nunca esteve nas figuras — está nas pessoas. Está no senhor que guarda a mesma cadeira junto ao coreto há décadas. Na criança que corre entre barracas com algodão doce na cara. Na senhora que chora baixinho ao ver a imagem de Guadalupe passar.
Estas festas não precisam de superproduções para tocar fundo. Precisam apenas de continuar a ser o que sempre foram: um reflexo da comunidade, da fé, do tempo que passa mas não leva tudo com ele. Porque em Gandra, no verão, o que se vive… fica cá dentro.