Festas de Mêda 2025
Festas de Mêda 2025: quatro dias de música, memórias e momentos para guardar
Há algo nas festas da Mêda que não se explica bem — sente-se. É aquela combinação mágica de verão no interior, cheiro a farturas no ar e uma praça cheia de gente que veio para dançar, cantar e, acima de tudo, viver. De 15 a 18 de agosto, o centro da cidade volta a transformar-se num palco vibrante, onde a tradição se cruza com nomes sonantes da música nacional. E sim, há concertos para todos os gostos (e idades).
Quinta-feira abre com alma nova… e olhos postos no passado
A 15 de agosto, feriado e dia santo, a festa começa a sério. E começa bem. Maninho</strong traz o seu estilo pop-soul e, com ele, uma legião de fãs pronta para cantar cada refrão. Depois, entra em cena DJ O Poeta, a provar que também se faz poesia com batidas. E, num regresso que promete pôr os quarentões a mexer, os Let’s Control the 80’s encerram a noite com clássicos que nunca passam de moda. Quem não gosta de um bom “Time After Time” ou “Take On Me”, diga lá?
Sexta e sábado: um crescendo musical que ninguém vai querer perder
Na sexta-feira, o palco pertence aos Quatro e Meia, grupo que já conquistou meio país com o seu estilo descontraído, letras cheias de alma e aquele charme académico que lembra noites de serenatas em Coimbra. A seguir, a noite esquenta com DJ White e a festa só termina com os irreverentes Arrebimba o Malho.
Sábado não abranda. Sons do Minho sobem ao palco com a sua energia contagiante e concertinas afiadas — a verdadeira banda sonora de quem sabe o que é uma festa à moda antiga. E, claro, depois vêm os DJs para garantir que ninguém vai embora antes das tantas: Deejay Ex e Quim das Remisturas.
Domingo fecha com humor, concertinas e aquele sentimento de “já tenho saudades”
O último dia é sempre agridoce. Mas na Mêda, mesmo a despedida sabe a festa. Os Marotos da Concertina animam a tarde, seguidos pelo humor sempre certeiro de Zé Avécalhos. E para fechar? DJ Ldeeper põe a última batida — mas a verdade é que a festa fica sempre na memória.
Maninho: sentimento em cada verso
Se há artista que sabe falar de amor sem cair no cliché, é o Maninho. Com a sua voz suave e letras que nos fazem pensar em alguém especial (mesmo que já não esteja), ele não canta — ele partilha. Na Mêda, vai certamente conquistar corações e, provavelmente, provocar uns quantos sorrisos tímidos no meio do público.
Os Quatro e Meia: entre o humor, a poesia e os refrões que ficam
Ir a um concerto dos Quatro e Meia é como ir jantar com amigos que tocam guitarra e sabem contar histórias. Misturam boa disposição com letras cheias de conteúdo — e isso é raro. No palco da Mêda, vão criar aquele ambiente íntimo, mesmo com milhares de pessoas a cantar em uníssono.
Sons do Minho: a festa que vem do Norte
É impossível ficar quieto quando os Sons do Minho entram. São o ritmo da concertina, o sapateado da tradição e a alegria descomplicada que só o Minho sabe dar. Para quem cresceu com festas de aldeia e bailaricos de verão, este concerto vai ser um abraço ao passado com os dois pés no presente.
As Festas da Mêda 2025 são mais do que um cartaz — são uma celebração de quem somos. E sim, já só falta pouco para voltarmos a dançar na praça como se o tempo parasse ali.
Cartaz

Programa
15 de Agosto – Quinta-Feira
Maninho
DJ O Poeta
Lets Control the 80’s
16 de Agosto – Sexta-Feira
Quatro e Meia
DJ White
Arrebimba o Malho
17 de Agosto – Sábado
Sons do Minho
Deejay Ex
Quim das Remisturas
18 de Agosto – Domingo
Marotos da Concertina
Zé Avécalhos
DJ Ldeeper