Festas de Melgaço 2025

Festas de Melgaço 2025

Programa

3 de agosto, domingo

Dia do Brandeiro

5 de agosto, terça-feira

Festa do Emigrante

Atuação de Grupos Folclóricos

Espetáculo musical com Quim Barreiros

6 de agosto, quarta-feira

Espetáculo musical: Orquestra Clássica de Vigo

7 de agosto, quinta-feira

Festival Internacional de Folclore – “O Mundo a Dançar”

8 de agosto, sexta-feira

Mercado Medieval

Espetáculo musical: Amália Hoje

9 de agosto, sábado

Mercado Medieval

Cortejo Histórico

Espetáculo musical: Emanuel

10 de agosto, domingo

Mercado Medieval

Espetáculo musical: Sons do Minho

Espetáculo de Fado: Teresa Salgueiro

Espetáculo piromusical

13 de agosto, quinta-feira

Festa C(r)asteja

14 de agosto, sexta-feira

Festa C(r)asteja

15 de agosto, sábado

Festa C(r)asteja

Festas de Melgaço 2025: tradição, música e alma portuguesa no ponto

Se há festas que conseguem ser um abraço à cultura, um brinde aos afetos e um murro suave na saudade, são as Festas de Melgaço. Em agosto, a vila minhota volta a encher-se de vida com um cartaz de respeito e aquele ambiente que não se copia — só se sente. Prepare-se para dias de música, folclore, mercados medievais e celebrações que nos ligam às raízes com um sorriso no rosto (e às vezes com uma lágrima teimosa também).

De brandeiros a emigrantes: cada dia com sua alma

Começa a 3 de agosto com o tradicional Dia do Brandeiro — uma celebração de quem mantém vivas as práticas comunitárias ancestrais. Uma homenagem sincera ao povo que cuida da terra como quem cuida da família.

No dia 5, o protagonismo vai para a Festa do Emigrante. É impossível não sentir aquele nó na garganta quando os grupos folclóricos entram em cena, e quando Quim Barreiros</strong atira o primeiro acorde… ninguém fica parado. É festa com F maiúsculo.

Concertos com classe — e com o mundo aos nossos pés

No dia 6, chega a Orquestra Clássica de Vigo, dando um toque de sofisticação que até arrepia. E no dia seguinte, “O Mundo a Dançar” traz grupos de folclore internacional, numa verdadeira volta ao mundo sem sair do coração do Alto Minho.

A partir de 8 de agosto, Melgaço veste-se de época com o Mercado Medieval, que se prolonga até domingo. Pode parecer um detalhe, mas experimentar uma ginja em copo de barro ao som de gaitas e tambores é uma memória que cola à pele.

Emanuel: a energia contagiante que faz mexer até quem diz que não dança

O Emanuel sobe ao palco no dia 9, e já se sabe o que isso significa: “Pimba Pimba”, abraços apertados, e danças improvisadas com copos de plástico na mão. Ele tem essa magia de transformar qualquer espaço num salão de baile popular. E, no fundo, é isso que todos procuramos — uma desculpa para dançar como se ninguém estivesse a ver.

Teresa Salgueiro: voz de fado, alma de eternidade

Já a Teresa Salgueiro, no dia 10, oferece o oposto: serenidade, profundidade e aquela paz estranha que só o fado bem cantado traz. A sua atuação, logo após os Sons do Minho, será a despedida perfeita antes do espetáculo piromusical que fecha o fim de semana com céu iluminado e coração cheio.

E depois… há a Festa C(r)asteja

De 13 a 15 de agosto, a festa continua com a irreverente Festa C(r)asteja — três dias de pura descontração onde a música, os petiscos e o convívio andam de braço dado.

Honestamente? As Festas de Melgaço não são só para ver — são para viver por inteiro. Uma vez no meio daquela energia, é fácil esquecer o mundo lá fora.