Festas de Olhão 2025

Programa
10 de julho
09:30 – Hastear das bandeiras com a atuação da Banda Filarmónica 1º de Dezembro de Moncarapacho
10:00 – Entrega da Medalha de Honra da Freguesia de Olhão atribuída à Guarda Nacional Republicana
10:30 – Homenagem ao Grupo 6 de Olhão dos Escoteiros de Portugal
11:30 – Homenagem a Maria da Conceição Pinto Pires (Auditório da Praceta Agadir)
Música na Praceta de Agadir:
21:30 – Ricky B
22:00 – Rebeca
11 de julho
21:30 – Coro da Universidade Sénior da Freguesia de Olhão convida Teresa Viola e Pedro Viola e os Cantares da Ria
12 de julho
XXVI Festival de Folclore da Ria Formosa a partir das 21:00
13 de julho
21:00 – Espetáculo de Dança – Final de ano letivo 24/25, Classes de Dança do Conservatório de Música de Olhão, “A Terra do Nunca – Onde podes ser criança para sempre”
Festas de Olhão 2025: onde a tradição se encontra com o coração
Há celebrações que são mais do que um conjunto de datas — são espelhos da identidade de um povo. As Festas de Olhão 2025 não fogem à regra. De 10 a 13 de julho, a freguesia vai encher-se de música, memória e emoção. E não é exagero dizer que o programa junta tudo: orgulho local, homenagens que arrepiam, atuações que puxam pela alma… e pelo pé de dança também.
10 de julho: arranca com respeito e calor humano
Logo de manhã, o dia começa com o hastear das bandeiras ao som da Banda Filarmónica 1º de Dezembro de Moncarapacho. Quem já ouviu sabe — há qualquer coisa de solene e bonito nesse som. Depois, segue-se uma série de homenagens que não passam despercebidas: à GNR, aos escoteiros de Olhão, e a Maria da Conceição Pinto Pires. Cada gesto, cada palavra, cada palma — tudo carrega significado.
E quando a noite cai? Ah, aí muda o tom. A Praceta de Agadir transforma-se em palco e pista. Ricky B aquece os motores e, depois, entra quem sabe virar memórias em refrões cantados a plenos pulmões…
Rebeca: a voz que embala e agita corações
Com um estilo que vai do romântico ao popular, Rebeca é daquelas artistas que não se esquecem. Tem aquela presença doce mas firme — canta com alma, entrega-se sem medo, e sabe bem como prender um público. Em Olhão, espera-se que traga clássicos que muitos já cantaram com o coração partido… ou cheio. Seja como for, vai ser daqueles momentos em que a música une — sem precisar de pedir licença.
Do coral ao folclore: sexta e sábado para celebrar raízes
Na sexta, o Coro da Universidade Sénior convida Teresa e Pedro Viola, junto com os Cantares da Ria. É uma noite mais intimista, mas não menos rica. Há algo de reconfortante nas vozes de quem canta porque gosta — e se nota.
No sábado, o XXVI Festival de Folclore da Ria Formosa enche a cidade de cor e tradição. Grupos de todo o país, saias rodadas, sapateados e aquele orgulho de mostrar ao mundo as raízes que não se esquecem. Uma espécie de viagem no tempo — mas com direito a gargalhadas e muita energia.
Domingo com sabor a infância (e final feliz)
No domingo, as Classes de Dança do Conservatório de Música de Olhão encerram as festividades com “A Terra do Nunca — Onde podes ser criança para sempre”. Um espetáculo que promete leveza, cor e fantasia — e quem sabe até uma lágrima furtiva. Porque, vamos ser honestos, ver as crianças da terra em palco toca fundo.
As Festas de Olhão são isto mesmo: memória e festa, gente e sentimento, passado e presente a dançarem lado a lado. Se puder, vá. Se já foi, sabe porquê.