Festas de Santa Bárbara 2025 em Cotelo

Programa
16 de julho
21:30 – Teatro Regional da Serra do Montemuro com a peça “Violinos para a periferia”
17 de julho
19:00 – Torneio de Sueca
21:30 – Atuação do teclista Aléxis Maravilha
18 de julho
17:00 – Tradicional Arruada com Américo Silva, Duarte da Póvoa de Lanhoso e Carvalhos de Cucana
22:00 – Grupo J & J Concertinas
23:00 – Cantadores ao desafio
02:00 – Desbay NGUIMBI
19 de julho
09:00 – Torneio de futebol
10:30 – Aula de Zumba com Mauro Parente
21:30 – Atuação do Grupo Novo Ritmo
00:00 – Deslumbrante sessão de Fogo de Artifício
02:00 – Let’s Glow Cotelo Neon Party com DJ Tinoni
20 de julho
07:00 – Alvorada
08:00 – Arruada com a Banda Filarmónica de Penedono
11:30 – Eucaristia em Honra de Santa Bárbara e São Domingos, seguida de procissão
15:30 – Tradicional Leilão de Ramos
22:00 – Atuação do Grupo Replay
23:30 – Atuação do Artista Sérgio Rossi
02:00 – AFROPEET
Festas de Santa Bárbara 2025 em Cotelo: cinco dias de alma cheia
Há festas que se vivem por fora — luzes, música, barulho. E depois há aquelas que se sentem por dentro. As Festas de Santa Bárbara em Cotelo são dessas. De 16 a 20 de julho de 2025, esta aldeia serrana transforma-se num palco de emoções, tradições e muita, muita vida. E nem precisa de ser da terra para sentir que faz parte.
Uma peça que diz muito mais do que parece
A abertura não podia ser mais simbólica. A 16 de julho, o Teatro Regional da Serra do Montemuro sobe ao palco com “Violinos para a Periferia”. Um nome que soa a metáfora — e é mesmo. Porque, por vezes, nas margens nascem as melodias mais tocantes. Quem já viu trabalhos deste grupo sabe: não é só teatro, é espelho da realidade com humor e coração.
Cartas, concertinas e aquela mistura que resulta
No dia 17, o ambiente aquece com um torneio de sueca (porque ninguém brinca quando há trunfo na mão) e segue com o teclista Aléxis Maravilha, que já tem nome de festa antes mesmo de tocar a primeira nota.
Mas o dia seguinte — sexta, claro — começa a marcar pontos com uma arruada tradicional liderada por nomes que dispensam apresentações nas festas populares da região: Américo Silva, Duarte da Póvoa de Lanhoso e os Carvalhos de Cucana. Depois vêm as concertinas do Grupo J&J, os sempre imprevisíveis cantadores ao desafio e, a fechar, o som envolvente de Desbay NGUIMBI.
Sábado: zumba, futebol e uma festa que brilha no escuro
Sim, sábado arranca com desporto: torneio de futebol às 9h e zumba com o Mauro Parente logo a seguir. Porque ninguém disse que dançar só se faz à noite. Mas quando a noite chega, lá está o Grupo Novo Ritmo a aquecer corações até ao grande fogo de artifício da meia-noite. E depois, sim, luzes apagadas — mas só para dar lugar à Let’s Glow Cotelo Neon Party com DJ Tinoni. Uma daquelas festas que ninguém sabe bem como começou… mas todos se lembram como acabou.
Domingo com fé, ramos e… Sérgio Rossi
O último dia começa cedo, com alvorada e arruada à moda antiga. E depois, o momento mais solene: a Eucaristia em honra de Santa Bárbara e São Domingos, seguida da tradicional procissão. Porque por muito que a música seja boa, é esta ligação à fé e à história que dá sentido ao resto.
À tarde, não se perde o Leilão de Ramos — é tradição e, por vezes, também diversão. À noite, a festa não abrandaria nem que o quisessem: Grupo Replay, Sérgio Rossi (sim, esse mesmo, das canções que ficam no ouvido) e AFROPEET até fechar.
Cotelo sabe receber. E festejar também.
Não se trata só de cinco dias de programa — trata-se de reencontros, de partilhas à volta de uma bifana, de abraços que ficaram por dar durante o ano. Cotelo, em julho, é casa aberta. E as Festas de Santa Bárbara são a desculpa perfeita para entrar. Com ou sem convite — mas sempre com alma.