Festas de Santa Marinha 2025 em Mogege

Festas de Santa Marinha 2025 em Mogege: fé, música e aquele calor bom do verão minhoto

Em Mogege, há datas que se escrevem no calendário com letra grande. As Festas de Santa Marinha são uma delas. De 17 a 20 de julho, a freguesia enche-se de cor, devoção e sons que atravessam gerações — daqueles que se ouvem com o corpo, mas se sentem com o coração. E este ano, promete ainda mais.

Quinta: entre o silêncio da fé e os primeiros compassos

A 17 de julho, tudo começa com serenidade. A missa com sermão marca o início do Sagrado Lausperene — momento de recolhimento e contemplação, que, mesmo para os menos religiosos, impõe respeito. É como uma respiração profunda antes da festa rebentar.

Sexta: a Noite Branca que veste Mogege de alegria

Na sexta, o espírito muda. O Sagrado Lausperene termina com outra missa às 19h00, mas logo a seguir… é como se o relógio passasse para o modo “festa sem travões”. Às 22h30, o Grupo Ioque Social dá o pontapé de saída, seguido de uma sessão de lounge que embala o corpo e deixa a alma à solta. A madrugada traz os ‘Echo Sound’, DJs que sabem ler a pista como quem lê uma carta antiga — com cuidado, mas sem medo de rasgar rotinas. E para os mais atentos, Bruno e Mia com a Associação Joanense Unidanca surgem à 01h30 para provar que dança e tradição também podem rimar.

Sábado: bombos, fé e um concerto que vai fazer história

Dia 19 começa cedo com a Confaria de Bombos de Airão a percorrer as ruas — não há despertador mais eficaz, nem mais festivo. À noite, o momento alto religioso chega com a Missa Vespertina e a Procissão de Velas. Mas a expectativa já se sente no ar: às 22h00, chega o concerto mais aguardado do ano.

Calema: quando a música emociona sem pedir licença

Calema dispensa apresentações, mas vale a pena dizer: poucos artistas conseguem tocar tanta gente, de tantos estilos e idades, com tanta naturalidade. O duo são-tomense traz melodias envolventes e letras que falam de amor, saudade, esperança — tudo aquilo que também se vive numa festa popular. E, convenhamos, ouvir “A Nossa Vez” numa noite quente de julho, debaixo das estrelas de Mogege, é daquelas memórias que ficam para sempre.

Depois do concerto, a grandiosa sessão de fogo de artifício ilumina o céu e, logo a seguir, os ‘Meninos da Favelá’ continuam a festa até às tantas. É quase um crime ir embora cedo.

Domingo: tradições que resistem ao tempo

O último dia começa com a entrada da Banda de Música de Arnos — aquela sonoridade clássica que parece vinda de outro tempo, mas que nunca perde o encanto. A missa e a procissão seguem com solenidade. À tarde, é tempo de folclore, com o Grupo Regional de Pevidém e o Rancho de Sta. Marinha de Mogege a levarem o público numa viagem pela tradição popular portuguesa.

Às 19h00, o encerramento dá-se com a mesma banda que abriu o dia — num ciclo que fecha com respeito e emoção. Porque em Mogege, a festa é feita de música, fé e, acima de tudo, de gente que sabe bem o valor de se juntar. Que venha julho — Santa Marinha espera por todos.

17 de julho – Quinta-feira

19:00 – Missa com Sermão em Honra de Sta. Marinha e Início do Sagrado Lausperene

18 de julho – Sexta-feira – Noite Branca

19:00 – Missa com Sermão e Encerramento do Sagrado Lausperene

02:30 – Associação Joanense Unidanca com Bruno e Mia

22:30 – Grupo Ioque Social

00:00 – Sessão de Lounge

00:15 – DJs ‘Echo Sound’

19 de julho – Sábado – Concerto Principal

14:30 – Confaria de Bombos Airão Sta. Maria pelas ruas da freguesia

20:30 – Missa Vespertina com Sermão e Procissão de Velas em Honra de Sta. Marinha

22:00 – CALEMA

00:00 – Grandiosa Sessão de Lounge de Artifício

00:30 – DJs ‘Meninos da Favelá’

20 de julho – Domingo

09:00 – Entrada da Banda de Música de Arnos

10:30 – Missa com Sermão seguida da Procissão ao Santíssimo Sacramento

16:00 – Grupo Regional Folclórico e Agrícola de Pevidém

Rancho Folclórico de Sta. Marinha de Mogege

19:00 – Encerramento da Festa com a Banda de Música de Arnos