Festas de Santa Marinha 2025 em Paços de Ferreira

Programa
6 de julho
14:30 – Grandioso Leilão Santa Marinha
Atuação do Rancho Folclórico As Lavradeiras de Penamaior
19 de julho
08:00 – Arruada pela Freguesia com o Grupo de Bombos de Penamaior
22:00 – Inês Silva (concierto íntimo)
22:30 – TC Music
00:00 – Mega sessão de fogo
20 de julho
09:00 – Entrada da Banda da Associação Musical da Várzea – Amarante
11:00 – Missa Campal
17:30 – Majestosa Procissão
18:30 – Continuação do concierto da Banda da Associação Musical da Várzea – Amarante
20:00 – Encerramento
Festas de Santa Marinha 2025: Paços de Ferreira de alma cheia
Há tradições que resistem ao tempo — e a Festa de Santa Marinha, em Paços de Ferreira, é uma dessas. Um daqueles encontros que não se explicam só com palavras, mas sim com cheiros, sons e memórias partilhadas entre vizinhos, família e amigos. Em 2025, a promessa é simples: três dias de calor humano, cultura popular e aquele espírito que só se vive verdadeiramente nas terras do nosso país.
Antes da música, a alma: fé, folclore e tradição
O primeiro sinal da festa chega a 6 de julho com o tradicional Leilão de Santa Marinha — e quem já foi, sabe que não é só uma questão de licitar: é emoção, é comunidade, é aquele frenesim bom de quem quer contribuir e participar. E logo depois, a atuação do Rancho Folclórico As Lavradeiras de Penamaior traz as cores, os trajes e os sons do passado, daqueles que lembram os nossos avós e os tempos de lavoura.
Rufam os bombos, brilham os olhos
No sábado, dia 19, tudo começa cedo com arruada — claro, ninguém dorme quando os Bombos de Penamaior tomam conta da freguesia. Ao cair da noite, o ambiente transforma-se. Inês Silva sobe ao palco com um concerto mais íntimo, daqueles que se ouvem com atenção e um nózinho na garganta. Logo depois, a TC Music muda o ritmo com batidas mais modernas, a puxar pelo pé. E à meia-noite? A festa sobe ao céu com uma mega sessão de fogo de artifício — luz, som e pele arrepiada.
Domingo de fé e despedida com honra
O domingo, como manda a tradição, é da fé. A Banda da Associação Musical da Várzea dá entrada de manhã, abrindo caminho para a missa campal — celebrada em comunidade, no meio de todos. Mas é à tarde, com a majestosa procissão, que a devoção se sente na pele. Santa Marinha percorre as ruas acompanhada por promessas, flores e muitos olhares emocionados. E quando a música volta a soar ao fim do dia, é como um abraço de despedida. Daqueles apertados, mas com a certeza de que para o ano há mais.
Em Paços de Ferreira, julho tem outro sabor. E a Festa de Santa Marinha continua a ser o melhor motivo para nos lembrarmos de quem somos — e de onde vimos.