Festas de Santa Marinha 2025 em Vila Nova de Gaia

Programa
12 de julho
20:30 – Abertura das Luzes
22:00 – Arruada: Desfile das Coletividades
22:00 – Cais do Fado: Noite de Fados
13 de julho
15:00 – Festival de Bombos
Arruada: Mareantes do Rio Douro e outros grupos
14 de julho
Coletividades atividades
15 de julho
Coletividades atividades
16 de julho
22:00 – Duo Bailando
Coletividades atividades
17 de julho
22:00 – Violas C.C.R
Coletividades atividades
18 de julho
21:30 – Blue & White DUET
23:00 – MK Music
19 de julho
22:00 – Palco principal: Exposição dos Andores
Bandalusa
20 de julho
11:00 – Missa
16:30 – Majestosa Procissão
18:00 – Banda 1º de Agosto: Palco Principal
22:00 – Bandaneia: Palco Principal
Festas de Santa Marinha 2025: alma gaiense em festa, como manda a tradição
Quem conhece Vila Nova de Gaia sabe que há datas que não se riscam do calendário — e a semana das Festas de Santa Marinha é uma delas. Em 2025, entre 12 e 20 de julho, a freguesia volta a mostrar que tradição e alegria não têm de andar em caminhos diferentes. Aliás, aqui, andam de mãos dadas. Com luzes, fado, bombos, procissão e muita música, esta é daquelas festas que não se contam — vivem-se. E cada noite tem aquele je ne sais quoi que só Gaia sabe dar.
Começa com luzes, continua com fado
A 12 de julho, acende-se muito mais do que as luzes — acende-se o espírito da festa. A abertura oficial marca o arranque, mas é quando chega a Arruada e o Cais do Fado que o coração começa mesmo a bater mais forte. Ouvir fado à beira-rio tem outra magia, não tem? Aquela melancolia doce a soar nas pedras do cais, como se a alma da cidade respirasse ali, entre uma guitarra e um verso sofrido.
Bombos, coletividades e aquele ritmo bem nosso
Dia 13 traz o Festival de Bombos — e convenhamos, não há som mais festivo do que um bom rufar bem marcado. Os Mareantes do Rio Douro e outros grupos dão corpo à arruada, lembrando que a cultura popular continua viva. Nos dias 14 e 15, as coletividades locais enchem o bairro de atividades: são os alicerces humanos desta festa, feitos de trabalho invisível, mas essencial.
Ritmos que juntam gerações
De 16 a 18, a música toma conta do recinto. Duo Bailando, Violas C.C.R, Blue & White Duet e MK Music prometem noites dançantes, com aquele sabor agridoce dos bailes populares — onde os miúdos descobrem os primeiros passos e os mais velhos revivem memórias antigas. Há algo de bonito nessa troca silenciosa entre gerações, entre compassos e refrões que passam de boca em boca.
Andores, procissão e a alma da festa
No dia 19, a Exposição dos Andores no palco principal é quase uma antevisão da devoção que se vive no domingo. A fé aqui não é apenas ritual — é memória, é identidade. No dia 20, a missa da manhã dá lugar à Majestosa Procissão da tarde, seguida de concertos com a Banda 1º de Agosto e, à noite, Bandaneia. Fecha-se o ciclo com música e emoção. Como deve ser.
Em Santa Marinha, a festa é mais do que evento — é pertença. É ver o vizinho da frente a sorrir, ouvir um avô a contar como “naquele ano choveu na procissão” e sentir, no fundo, que ainda há coisas que o tempo não leva.