Festas de Triana 2025

Festas de Triana 2025

Programa

31 de julho, quinta-feira

08:00 – Alvorada

19:00 – Celebração de Eucaristia

20:00 – Inauguração Iluminação

1 de agosto, sexta-feira

08:00 – Alvorada

20:30 – Celebração da Eucaristia

22:00 – Atuação Fustiforme

2 de agosto, sábado

08:00 – Alvorada

Bombos

19:45 – Oração do Terço

20:30 – Celebração da Eucaristia

21:30 – Atuação Soraya

22:40 – Atuação Duo Rogério & Márcio

23:45 – Grandiosa Sessão de Fogo de Artifício

3 de agosto, domingo

08:00 – Alvorada

08:00 – Celebração de Eucaristia – Entrada na Areosa da Banda Musical Visconde de Salreu e Banda Musical Moreira da Maia

Percurso pelas ruas até à Capela e atuação até às 10:30

12:00 – Celebração da Eucaristia (Presidida pelo Pároco)

16:00 – Entrada das Bandas de Música até às 17:30

18:00 – Saída da Majestosa Procissão com 15 andores e Fanfarra Particular de Gondomar

21:30 – Atuação das Bandas Musicais: Visconde de Salreu e Moreira da Maia

4 de agosto, segunda-feira

08:00 – Alvorada

20:00 – Celebração da Eucaristia (em sufragio pelos benfeitores e devotos presentes e falecidos)

Festas de Triana 2025: fé, bombos e alma portuguesa

Nem tudo o que marca um verão precisa de confetis e palcos gigantes. Às vezes, é a simplicidade de uma alvorada com bombos, a luz tímida da procissão, ou o cheiro a cera nas mãos dos fiéis que tornam uma festa inesquecível. As Festas de Triana 2025, entre 31 de julho e 4 de agosto, são isso mesmo: um encontro entre a devoção e a celebração, onde cada gesto tem peso e cada som carrega história.

A alvorada que acorda a terra

Todos os dias, às 8 da manhã, há um sinal sonoro que ecoa mais do que o simples romper da madrugada: a alvorada. É como se o coração da freguesia batesse mais alto e dissesse “estamos vivos e juntos”. É um daqueles rituais que só quem vive ou já viveu num meio pequeno consegue compreender — um misto de saudade, respeito e orgulho local.

Da fé ao fogo: cada dia com o seu brilho

As celebrações eucarísticas marcam o ritmo espiritual da festa. Mas Triana sabe bem equilibrar o sagrado e o profano. Na sexta-feira, a animação começa com Fustiforme, e no sábado, o cartaz aquece com Soraya e o Duo Rogério & Márcio. Às 23h45, todos olham para o céu — a sessão de fogo de artifício é daquelas que se sente no peito. E mesmo quem diz que já viu muitas… acaba sempre a sorrir como se fosse a primeira.

Domingo de emoções à flor da pele

O domingo é, sem dúvida, o ponto alto. As bandas filarmónicas entram cedo na vila e preparam o terreno para a Majestosa Procissão — com 15 andores e uma fanfarra que não passa despercebida. Há um silêncio respeitoso que se instala antes de cada arranque e um aplauso sentido a cada santo que passa. À noite, as bandas Visconde de Salreu e Moreira da Maia regressam ao palco para fechar com música a céu aberto.

Segunda-feira com memória

As festas terminam na segunda com uma última eucaristia em sufrágio, uma espécie de despedida serena, mas firme. Uma forma bonita de agradecer e lembrar os que já partiram. Porque afinal, as Festas de Triana são muito mais do que dias no calendário — são um reencontro com o que nos liga uns aos outros.

E se nunca passou por lá, talvez esteja na altura. Porque há festas que não se explicam — vivem-se.