Festas Populares de Paio Pires 2025

Festas Populares de Paio Pires  2025

Programa

30 de julho, Quarta-feira

21:00 – Animação de rua com a charanga Os Musibéricos de Rua

22:00 – Rosinha (palco da Rua Machado dos Santos)

24:00 – Largada (recinto das largadas – Av. José António Rodrigues)

31 de julho, Quinta-feira

21:00 – Grupo Coral Alentejano Lírio Roxo (palco da Rua Machado dos Santos)

22:00 – Banza (palco da Rua Machado dos Santos)

24:00 – Largada (recinto das largadas – Av. José António Rodrigues)

1 de agosto, Sexta-feira

21:00 – Marchas Populares (palco da Rua Machado dos Santos)

  • Escola Básica da Quinta da Courela
  • Associação Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Paio Pires

22:00 – Belito Campos (palco da Rua Machado dos Santos)

23:30 – Animação com Hélder Costa (palco da Rua Machado dos Santos)

02:00 – Largada (recinto das largadas – Av. José António Rodrigues)

2 de agosto, Sábado

10:00 – Largada (recinto das largadas – Av. José António Rodrigues)

17:00 – Cavalhadas (recinto das largadas – Av. José António Rodrigues)

20:00 – Noite da Sardinha Assada (recinto das largadas – Av. José António Rodrigues)

01:00 – Largada (recinto das largadas – Av. José António Rodrigues)

21:00 – Desfile de grupos de folclore pelas ruas

21:30 – Festival de Folclore Maria Basílio (palco da Rua Machado dos Santos)

  • Grupo de Folclore Estrelinhas do Sul (Seixal)
  • Rancho Folclórico de Santo Estêvão (Tavira)
  • Rancho Folclórico da Meda (Guarda)
  • Rancho Folclórico do Centro Social Arvorense (Vila do Conde)

3 de agosto, Domingo

17:00 – Procissão em honra de Nossa Senhora da Anunciada (ruas de Aldeia de Paio Pires)

22:00 – Largada (Arena Multiusos de Paio Pires)

Rui Bandeira

Festas Populares de Paio Pires 2025: tradição, gargalhadas e noites que valem ouro

Há festas que se sentem antes mesmo de começarem. Aquelas em que basta o cheiro a sardinha no ar, a música a subir de tom e os reencontros à entrada do recinto para sabermos que estamos em casa. As Festas Populares de Paio Pires voltam de 30 de julho a 3 de agosto e prometem — mais uma vez — noites cheias, dias animados e aquela mistura única de devoção e folia que só as aldeias sabem oferecer.

Rosinha: irreverência e gargalhada garantida

A abrir as hostes, logo na quarta-feira, aparece ela — Rosinha, com o seu inseparável acordeão e um repertório que ninguém canta alto, mas toda a gente sabe de cor. Ela é a alma das festas, aquela que consegue juntar avós, netos e vizinhos numa mesma gargalhada. E o segredo? Está na forma como transforma letras atrevidas em momentos de puro humor popular. Uma atuação que, sinceramente, já vale o bilhete (mesmo que aqui não se pague para entrar).

Largadas, folclore e sardinha no pão — sim, é tudo no mesmo fim de semana

As largadas continuam a ser o grande chamariz para muitos. De dia ou de madrugada, a adrenalina instala-se na Avenida José António Rodrigues, onde a tradição taurina se mantém viva com emoção e respeito. Mas há muito mais para ver.

Na sexta, as marchas populares trazem o colorido dos arcos, das coreografias ensaiadas com carinho e do orgulho bairrista que passa de geração em geração. E no sábado, o Festival de Folclore Maria Basílio transforma a vila num palco de danças e trajes tradicionais, com grupos vindos do norte ao sul do país — uma verdadeira viagem às raízes portuguesas sem sair do Seixal.

Claro, não se esqueçam da Noite da Sardinha Assada. Porque há coisas que não mudam — nem queremos que mudem. Sardinha na broa, um copo de vinho tinto e conversa à mesa. É simples, mas é imbatível.

Domingo fecha com fé e festa

A procissão em honra de Nossa Senhora da Anunciada volta a sair pelas ruas, num momento de devoção que continua a ser o coração espiritual destas festas. E para quem ainda tiver energia, a última largada acontece já à noite, na Arena Multiusos, com Rui Bandeira a marcar o encerramento em grande estilo.

Paio Pires não brinca em serviço. E em 2025, as festas voltam a mostrar por que razão tanta gente guarda estas datas no calendário como quem marca férias. Porque aqui, vive-se mesmo.