Festival ao Largo 2025 em Lisboa

Festival ao Largo 2025 em Lisboa

Programa

4 de julho – Sexta-feira

21:30 – Concerto de Sopros e Coro Masculino

5 de julho – Sábado

21:30 – Madrigais Camonianos II

10 de julho – Quinta-feira

22:00 – Quatro Cantos num Soneto

Stravinsky Violin Concerto

11 de julho – Sexta-feira

22:00 – Quatro Cantos num Soneto

Stravinsky Violin Concerto

12 de julho – Sábado

10:00 – Epopeia …? Rima com baleia! (Ateliers Familiares)

22:00 – Quatro Cantos num Soneto

Stravinsky Violin Concerto

15 de julho – Terça-feira

21:30 – Aida (Ópera)

16 de julho – Quarta-feira

21:30 – Aida (Ópera)

18 de julho – Sexta-feira

21:30 – Grandes Coros de Ópera

19 de julho – Sábado

22:00 – La bohème (Ópera – Projeção)

22 de julho – Terça-feira

22:00 – 12 Pombos

Smokey Sarah

23 de julho – Quarta-feira

22:00 – 12 Pombos

Smokey Sarah

26 de julho – Sábado

21:30 – Thaïs (Ópera)

28 de julho – Segunda-feira

21:30 – Thaïs (Ópera)

Festival ao Largo 2025: Lisboa volta a respirar arte ao ar livre

Há sons que fazem parte da cidade, como os pregões nos bairros antigos ou o tilintar dos elétricos. Mas em julho, no coração de Lisboa, há uma sinfonia diferente — aquela que ecoa do Festival ao Largo. De 4 a 28 de julho, o Largo de São Carlos volta a ser palco de concertos, ópera, poesia, dança e momentos que, sinceramente, nos fazem esquecer que estamos no meio da cidade.

Julho, brisas quentes e noites de música

O arranque é logo no dia 4, com um Concerto de Sopros e Coro Masculino às 21h30 — uma combinação que enche o ar de solenidade e beleza. No dia seguinte, o encanto dos Madrigais Camonianos II liga-nos ao passado com palavras que, por mais antigas que sejam, ainda nos tocam fundo. Camões, afinal, nunca sai de moda.

Stravinsky, oficinas e poesia que se canta

A partir de 10 de julho, há algo de mágico no ar: “Quatro Cantos num Soneto” e o Concerto para Violino de Stravinsky surgem em três noites consecutivas — uma daquelas oportunidades raras para ouvir o clássico num ambiente informal, mas absolutamente digno. E no sábado de manhã (dia 12), até os miúdos têm direito à sua epopeia com o atelier familiar “Epopeia…? Rima com baleia!”. Só o nome já promete boa disposição.

Grandes óperas em noites íntimas

A meio do mês, entra em cena Aida, nos dias 15 e 16 — uma ópera que não precisa de apresentações e que sabe ocupar o espaço como poucas. A seguir, no dia 18, ouvimos os Grandes Coros de Ópera, e no dia 19, há projeção de La bohème. Porque a ópera também pode ser vivida com os pés assentes no chão e o coração bem lá em cima.

De jazz moderno a lendas reinventadas

Para os dias 22 e 23, o programa traz 12 Pombos e Smokey Sarah — e quem já os ouviu sabe que há ali mistura de alma, jazz e alguma melancolia que sabe bem ao fim de um dia quente. Para fechar com chave de ouro, Thaïs sobe ao palco a 26 e 28, prometendo mais uma ópera que junta luxo, drama e beleza num só fôlego.

O Festival ao Largo não é só cultura — é um abraço de Lisboa aos seus. E, convenhamos, quem é que resiste a isso?