Festival do Maranho 2025 em Sertã

Festival do Maranho 2025 em Sertã

Programa

17 de julho – Quinta-feira

18:00 – Animação de Rua com a Associação “Os Tambores de Casal da Madalena”

18:30 – Inauguração do Festival e Abertura dos Stands

19:00 – Abertura dos Restaurantes

19:30 – Filarmónica União Sertaginense

20:00 – Grupo de Música Popular de Cernache do Bonjardim

21:00 – Mostra o Música que Há em Ti

22:00 – Miguel Araújo

24:00 – Quinta do Bill

02:00 – Millennium Crush

18 de julho – Sexta-feira

12:30 / 19:00 – Abertura dos Restaurantes

Pátio das Freguesias

15:00 – Showcooking com o Chef Vitor Adão

18:00 – Abertura dos Stands

19:30 – Grupo de Animação Seca Adegas

21:00 – Mostra o Música que Há em Ti

22:00 – Pedro Abrunhosa

24:00 – David Antunes

02:00 – André Henriques e Filipe Gonçalves

19 de julho – Sábado

10:00 – Abertura dos Stands

11:00 – Animação de Rua com Brass Fusion, pelas artérias da Vila da Sertã

12:30 / 19:00 – Abertura dos Restaurantes

Pátio das Freguesias

19:30 – Atuação da Escola de Acordeão da Sertã

21:00 – Mostra o Música que Há em Ti

22:00 – Nininho Vaz Maia

24:00 – Dillaz

02:00 – Bombatuke

20 de julho – Domingo

09:00 – Mini-Maratona do Maranho – Entre Vilas

10:00 – Abertura dos Stands

11:00 – Atividades para a família: Canoagem, Jogos Tradicionais, Jogos Infantis, Insufáveis Ribeira da Sertã e Jardim da Serrada

12:30 / 19:00 – Abertura dos Restaurantes

Pátio das Freguesias

15:00 – Showcooking com o Chef Chakall

16:30 – Atuação do Rancho Folclórico e Etnográfico de Cernache do Bonjardim

17:15 – Atuação do Rancho Folclórico e Recreativo do Clube do Bonjardim

18:00 – Atuação do Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno

19:00 – Teatro Infantil “Alice no País das Maravilhas”

21:00 – Mostra o Música que Há em Ti

21:30 – Camané

23:00 – Filarmónica Aurora Pedrogueense & “Os Red”

Festival do Maranho 2025: Quatro dias para saborear Sertã com todos os sentidos

Vamos ser honestos: há festivais e há o Festival do Maranho. De 17 a 20 de julho, a vila da Sertã transforma-se num verdadeiro palco de sabores, sons e sorrisos. É uma daquelas festas onde se come com gosto, se dança com vontade e, acima de tudo, se vive como deve ser — com tempo, gente boa e alma portuguesa.

Quinta-feira, 17 de julho: Começa a festa — e começa bem

Às 18h00, os Tambores de Casal da Madalena vão dar o arranque com uma batida que nos chama para a rua — mesmo a quem vinha só “dar uma voltinha rápida”. A seguir, inauguração oficial, stands a abrir, cheirinho a maranho no ar… e pronto, já ninguém quer ir embora.

Às 22h00, sobe ao palco Miguel Araújo, que dispensa apresentações. E logo depois, à meia-noite, os históricos Quinta do Bill — que continuam a ter aquele poder mágico de nos pôr a cantar em coro como se o tempo não tivesse passado. A noite só acaba lá para as 2h00, com Millennium Crush. E quem aguentar até essa hora… merece um troféu em forma de bica.

Sexta-feira, 18 de julho: Petiscos, música e um chef de mão cheia

Entre meio-dia e as 19h00, os restaurantes vão estar de portas abertas — e acredita, há quem venha só por isso. O Chef Vítor Adão entra em cena às 15h00 para mostrar que a cozinha portuguesa tem truques que se aprendem e outros que se sentem.

À noite, depois da Mostra “Música que Há em Ti” às 21h00, entram dois pesos pesados: Pedro Abrunhosa às 22h00 e David Antunes à meia-noite. E quando pensares que acabou… ainda há André Henriques e Filipe Gonçalves às duas da manhã para prolongar a magia.

Sábado, 19 de julho: Marchas, brass bands e Dillaz à solta

O sábado começa cedo com Brass Fusion a animar as ruas da vila. E mal se abre o apetite, voltam os sabores do costume — sim, o maranho está em todas as bocas.

À noite, depois da atuação da Escola de Acordeão da Sertã, voltamos à música com coração. Nininho Vaz Maia toma conta do palco às 22h00 e, às 24h00, Dillaz entra com força — com aquele estilo cru, direto e muito nosso. Fecha a noite Bombatuke, já depois das duas, para quem ainda tiver energia nas pernas (ou no espírito).

Domingo, 20 de julho: De maratona a maranhadas culturais

Começa com a Mini-Maratona do Maranho — para equilibrar o colesterol, digamos. Depois, é um dia dedicado à família: canoagem, jogos tradicionais, insufláveis… tudo para manter os mais pequenos (e os graúdos também) bem ocupados.

O Chef Chakall assume os tachos às 15h00. E a partir daí, uma sequência de folclore, teatro infantil (Alice no País das Maravilhas) e música, com o sempre intenso Camané às 21h30. Para fechar, a Filarmónica Aurora Pedrogueense & “Os Red” — combinação improvável? Talvez. Mas é exatamente isso que torna o festival tão… Sertã.

Não é só o maranho — é a memória

No fundo, o Festival do Maranho é mais do que um evento gastronómico. É onde a tradição encontra o presente sem cerimónia. É onde as famílias se juntam, os amigos voltam e os sentidos ganham vida. Quem lá vai, volta. E quem volta, leva sempre um pouco da Sertã no coração (e às vezes no tupperware, vá).