Festival Mar Me Quer 2025 em Portimão

Festival Mar Me Quer 2025: Três dias, três ondas de música no coração de Portimão

Agosto em Portimão já tem marca registada — chama-se Mar Me Quer. E se nunca ouviu falar (o que é pouco provável), prepare-se: este festival de verão é um daqueles encontros que mistura a brisa do mar com o calor do palco. Três dias, de 13 a 15 de agosto, num registo onde o rap, o pop e o funk se cruzam com sorrisos, areia nos ténis e cervejas que nunca arrefecem o suficiente. Mas não faz mal.

Dia 1 – Quarta-feira, 13 de agosto: aquele arranque doce e dançável

Começa suave, mas com garra. Os Calema sobem ao palco para abrir o festival com aquele pop melódico que não pede licença para entrar — entra e fica. Depois, Dillaz aquece a multidão com a sua escrita afiada, meio crua, meio poética. E quando a noite já estiver no ponto? Entra o I Love Bailefunk e aí não há como resistir: o corpo mexe-se, mesmo que a mente ainda esteja a processar o dia de trabalho.

Dia 2 – Quinta-feira, 14 de agosto: o regresso que ninguém quer perder

Da Weasel. Sim, leu bem. A banda de Almada volta aos palcos e aterra no Mar Me Quer com aquele rock-rap que moldou uma geração inteira. É mais do que nostalgia — é reencontro. Ao lado, o Bispo traz o peso do presente e as palavras certas, daquelas que sabem onde tocar. E a fechar, Deejay Rifox assume o controlo da pista com sons que fazem Portimão parecer o centro do mundo, nem que seja por algumas horas.

Dia 3 – Sexta-feira, 15 de agosto: o fim que parece início de mais

O último dia traz Plutonio com aquele registo cru mas elegante — entre amores e dores, rimas que batem no peito. Soraia Ramos segue com a sua voz quente, que quase dança sozinha. E para fechar, Insert Coin põe todos a saltar, misturando nostalgia de flippers e sonoridades que parecem saídas de um jogo arcade — mas com som de palco real, claro.

Porque há música que sabe a verão

O Mar Me Quer não é só um festival — é quase um estado de espírito. Há quem vá pela música, quem vá pelos amigos e há quem vá só porque sim. E todos voltam. Afinal, entre o sol, o mar e um palco bem montado, há qualquer coisa ali que se agarra à pele. Como a areia, mas sem dar comichão.

13 de agosto

Calema

Dillaz

I Love Bailefunk

14 de agosto

Da Weasel

Bispo

Deejay Rifox

15 de agosto

Plutonio

Soraia Ramos

Insert Coin