Meajazz 2025 em Mealhada

Programa
11 de Julho
21:30 – Twanguero
22:4 – Kiko e The Blues Refugees
12 de Julho
21:30 – Trevor Babajack Steger
22:45 – Jéssica Pina
Meajazz 2025: a Mealhada volta a respirar jazz, blues e alma
Se há coisa que sabe bem no meio do rebuliço do verão é abrandar o passo — mas com classe, boa música e uma bebida fresca na mão. É precisamente isso que o Meajazz 2025 promete nos dias 11 e 12 de julho, na Mealhada: duas noites que soam a saxofones viajados, guitarras com alma e vozes que contam histórias ao ouvido.
Este não é um festival para multidões aos pulos. É para quem gosta de sentir cada nota, olhar os músicos nos olhos e deixar-se levar. E o melhor? A entrada é livre. Não há desculpas — é só aparecer e deixar-se surpreender.
Sexta: um arranque com swing e sabor latino
O pontapé de saída dá-se às 21:30 com Twanguero, guitarrista espanhol que mistura rockabilly, flamenco e aquele toque “twang” que dá nome ao projeto. É ritmo puro, é estrada e alma cigana, é o tipo de som que faz os pés baterem no chão quase sem se dar por isso.
Logo a seguir, às 22:45, sobem ao palco Kiko & The Blues Refugees. O nome já diz muito — há ali histórias de fuga, resistência e uma guitarra que chora como poucos sabem fazer chorar. É blues com sotaque português, mas coração global.
Sábado: alma britânica e o brilho do jazz português
A segunda noite começa com Trevor Babajack Steger, às 21:30. Britânico de gema, mas com raízes na música africana e um passado no punk — o resultado é uma energia crua, honesta, quase tribal. Aquele tipo de som que não precisa de pirotecnia para prender a atenção.
Para encerrar em beleza, às 22:45, temos Jéssica Pina. Trompetista e cantora que desafia géneros, mistura jazz com soul e R&B e brilha cada vez mais nos palcos nacionais. Se ainda não a viu ao vivo, esta é a oportunidade certa. Ela tem aquele “qualquer coisa” difícil de descrever, mas impossível de ignorar.
O Meajazz é assim — simples, elegante, sem pressas. Uma lufada de ar fresco para quem quer fugir aos festivais de massa e mergulhar num ambiente mais íntimo e verdadeiro. Traga amigos, traga sede de música… e talvez um casaquinho leve. As noites na Mealhada podem surpreender — e não só pela temperatura.