Bia Caboz

Bia Caboz nasceu na Madeira, mas com apenas 6 anos veio para o Continente. Filha e neta de uma família numerosa, Bia Caboz sobe encontrar o espaço na sua família e pouco a pouco está a tentar encontrar o seu espaço na música nacional.

Bia Caboz
Bia Caboz: o novo talento do fado

Voltou para a Madeira começou a sua carreira musical. Inspirou a sua música numa das divas que passou pelos palcos nacionais: Amy Winehouse. Apesar da sua conexão com a cantora inglesa, Bia começou pelo Fado, mas quis dar-lhe uma roupagem diferente. Comparada a Amy, Bia considerava-se uma cantora mediana, mas com o tempo levou a sua música a uma das principais festas da Madeira: a Festa de Câmara de Lobos.

Com apenas 18 anos cantou para milhares de pessoas, mas rapidamente saiu da Madeira novamente quando foi apresentada por Ângelo Freire a uma das referências do fado em Portugal: Ana Moura. Esta aconselhou Bia que se queria singrar no fado deveria passar pelas casas de fado em Lisboa, e assim foi. Bia começou a cantar no Senhor Vinho, como centenas de fadistas que a antecederam.

Bia Caboz e Ângelo Freire

No entanto, Bia Caboz nunca ficou presa apenas ao fado, tendo se aventurado noutros meios da música como o techno, quando se aventurou a escrever um tema “Sentir Saudade” com Kura.

No entanto o percurso de Bia, não foi feito só de altos, em 2021, quando participou no concurso de talentos “The Voice Portugal” não teve sucesso, tendo os jurados ignorado a voz da artista que foi interpretar “Haja o Que Houver”. Recorde-se que não foi a primeira artista nacionalmente conhecida a passar por este erro de casting, uma vez que alguns anos antes Bárbara Tinoco passou pela mesma situação, singrando anos depois na música nacional.

Mas os últimos anos foram bastante sorridentes em colaborações, tendo somado dois êxitos em colaboração com dois artistas bastante diferentes.

O primeiro tema “Fala-me a verdade” em colaboração com Piruka apresenta Bia Caboz como um dos novos talentos do fado nacional, não tendo medo de se misturar com outros géneros musicais como aconteceu com a sua “madrinha” Ana Moura. Neste ano mostrou também uma versão do clássico “(Encosta a tua) Cabecinha no Ombro” com Roberta Miranda, tema que ficou popular nos anos 90.

Esta é sem dúvida uma das mais destacadas vozes do fado que irão dar bastante que falar nos próximos anos em Portugal. Da mesma forma como Ana Moura apresentou o fado de uma forma desconstruída, Bia Caboz poderá ser o que falta ao fado para voltar às paylists dos mais novos, mostrando que o fado pode ser ouvido por muitos não apenas nas casas de fado, mas um pouco por todo o mundo como foi feito um dia por Amália.

Será difícil dizer ou comparar a jovem Bia Caboz com a diva do fado, mas também como muitas que seguiram Amália Rodrigues, Bia Caboz pode levar o fado aos quatro cantos do mundo, não só a anfiteatros e salas de concertos, mas também a festivais mostrando que a sua música pode ser cantada para milhares de pessoas.

Bia Caboz

É nesse sentido que pouco a pouco tem sido convidada para concertos no continente, preparando por exemplo actuações em festivais na madeira como é o caso do Summer Opening Fest.

Para breve poderão estar mais temas e videoclips do seu novo álbum “Espiral” lançado em 2025 de onde saiu o seu primeiro single “Vai Vaguear”.